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Preço da cesta básica cai em março em 13 das 17 capitais pesquisadas

Dieese mostra que Recife teve a diminuição mais expressiva, de 4,65%; salário mínimo ideal para o mês deveria ser de R$ 6.571,52 

Economia|Do R7


Valor da cesta básica caiu em março em 13 capitais do país, segundo Dieese
Valor da cesta básica caiu em março em 13 capitais do país, segundo Dieese

O valor da cesta básica diminuiu em março em 13 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Esse é o mesmo número de municípios que tiveram queda no preço da cesta de alimentos em fevereiro, mas as cidades mudaram.

Agora, as reduções mais expressivas ocorreram no Recife (4,65%), em Belo Horizonte (3,72%), Brasília (3,67%), Fortaleza (3,49%) e João Pessoa (3,42%). Desse grupo, apenas BH já tinha registrado queda no mês anterior, de 3,97%. 

Quatro capitais registraram aumento de preço em março: Porto Alegre (0,65%), São Paulo (0,37%), Belém (0,24%) e Curitiba (0,13%).

São Paulo foi a capital com a cesta básica mais cara no mês, com custo médio estimado em R$ 782,23. No mês anterior, o preço apurado havia sido de R$ 779,38. 

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Logo em seguida estão Porto Alegre (R$ 746,12), Florianópolis (R$ 742,23), Rio de Janeiro (R$ 735,62) e Campo Grande (R$ 719,15).

As cestas mais baratas continuam sendo as das capitais do Nordeste (nas regiões Norte e Nordeste, a cesta tem uma composição diferente): Aracaju (R$ 546,14), Recife (R$ 578,73) e João Pessoa (R$ 579,57). Em fevereiro, Aracaju tinha a cesta com o melhor preço, de R$ 552,97, Salvador ficou em segundo lugar, com R$ 596,88, e João Pessoa e Recife estavam em posições inversas, com valores de R$ 600,10 e R$ 606,93, respectivamente.

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Veja abaixo o preço médio da cesta básica em março nas 17 capitais pesquisadas pelo Dieese e a variação em relação ao mês anterior:

• São Paulo: R$ 782,23 (0,37%);

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• Porto Alegre: R$ 746,12 (0,65%);

• Florianópolis: R$ 742,23 (-0,63%);

• Rio de Janeiro: R$ 735,62 (-1,39%);

• Campo Grande: R$ 719,15 (-0,11%);

• Vitória: R$ 699,16 (-1,42%);

• Brasília: R$ 693,32 (-3,67%);

• Goiânia: R$ 680,92 (-2,05%);

• Curitiba: R$ 679,76 (0,13%);

• Belém: R$ 664,54 (0,24%);

• Belo Horizonte: R$ 654,57 (-3,72%);

• Fortaleza: R$ 647,92 (-3,49%);

• Natal: R$ 615,03 (-1,78%);

• Salvador: R$ 591,40 (-0,92%);

• João Pessoa: R$ 579,57 (-3,42%);

• Recife: R$ 578,73 (-4,65%); e

• Aracaju: R$ 546,14 (-1,24%).

Salário mínimo

O Dieese também calculou que o salário mínimo ideal para o mês de março deveria ter sido de R$ 6.571,52, o que corresponde a 5,05 vezes o valor do mínimo atual, que é de R$ 1.302,00.

O cálculo é realizado com base na cesta básica mais cara (em março, a de São Paulo) e considera que o salário mínimo precisa suprir as despesas mensais de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Segundo o Dieese, considerando o preço da cesta básica, o trabalhador que recebe um salário mínimo comprometeu em média 55,47% do seu rendimento líquido de março para adquirir os produtos alimentícios básicos.

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