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Preço médio da gasolina comum supera R$ 6 em 23 estados e no DF

Apenas Amapá, São Paulo e Roraima têm combustível vendido a valor menor, segundo levantamento semanal da ANP

Economia|Lucas Nanini, do R7, em Brasília

Preço médio dos combustíveis supera R$ 6 em 23 estados e no DF
Preço médio dos combustíveis supera R$ 6 em 23 estados e no DF

Em apenas 3 das 27 unidades da federação no país olitro da gasolina comum custa menos que R$ 6 no valor média, aponta a ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. O levantamento mais recente do órgão se refere ao período de 10 a 16 de outubro.

Essa foi a sétima semana seguida em que o preço do combustível supera os R$ 6. O valor médio no país foi de R$ 6,321, aponta a pesquisa da agência. Na semana anterior (3 a 9 de outubro), o litro do combustível tinha custo médio de R$ 6,117. Em 19 das 27 unidades da Federação o produto tinha preço superior a R$ 6.

A gasolina comum com menor valor no Brasil está no Amapá, onde o litro é vendido por R$ 5,514, em média. Os outros dois estados onde o combustível é comercializado por valor média inferior a R$ 6 são Roraima (R$ 5,917) e São Paulo (R$ 5,990).

De acordo com o levantamento da ANP, a gasolina mais cara do país é vendida no Piauí, onde o valor médio foi de R$ 6,936. Em seguida, aparecem Rio Grande do Norte (R$ 6,853), Rio de Janeiro (R$ 6,785), Goiás (R$ 6,753) e Acre (R$ 6,664).


Por região

Em todas as regiões do Brasil o preço médio da gasolina comum é superior a R$ 6.


O valor mais alto é registrado no Centro-Oeste, onde o litro é comercializado por R$ 6,535. No Nordeste, esse valor é de R$ 6,368. Em seguida aparecem o Norte (R$ 6,295) e o Sul (R$ 6,274). O menor preço médio está no Sudeste (R$ 6,270).

Demanda acima da produção


Nessa terça-feira (19), a Petrobras afirmou que recebeu pedidos de distribuidores de diesel muito acima dos verificados nos meses anteriores e de sua capacidade de produção para o mês de novembro. A empresa informou em nota que, apenas com muita antecedência, conseguiria se programar para atender a essa "demanda atípica".

Mesmo assim, segundo a Petrobras, os contratos com as distribuidoras serão cumpridos de acordo com os termos, prazos vigentes e sua capacidade. "A companhia está maximizando sua produção e entregas, operando com elevada utilização de suas refinarias", afirma em nota.

Distribuidoras temem falta de combustível no mercado
Distribuidoras temem falta de combustível no mercado

Risco de faltar gasolina

As distribuidoras temem a falta de combustível e alertam sobre um possível desabastecimento a partir de novembro. As varejistas afirmam que a Petrobras cortou parte da oferta de diesel e gasolina, o que aumenta o risco de escassez dos insumos.

A empresa diz que nos últimos tempos o mercado brasileiro de diesel foi abastecido tanto por sua produção quanto por importações realizadas por distribuidoras, terceiros e pela companhia, que garantiram o atendimento integral da demanda doméstica.

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