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Presidente da Petrobras descarta mudança na política de preços

Silva e Luna também disse que, por enquanto, não há necessidade de novos aumentos nos valores dos combustíveis

Economia|Do R7

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna
O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, descartou mudança na política de preços dos combustíveis, em entrevista coletiva convocada para tratar dos preços dos combustíveis e glp (gás liquefeito de petróleo), nesta segunda-feira (27). Essa é a primeira coletiva de imprensa da qual o general participa.

"Continuamos trabalhando da mesma forma, acompanhando a paridade internacional e o câmbio, analisando permanentemente para ver se as oscilações são conjunturais. Fazemos nossos acompanhamentos de preços", disse o general, ressaltando que a empresa está sendo diretamente afetada por cenários externos, como a valorização do petróleo no mercado internacional.

Silva e Luna também disse que, por enquanto, não há necessidade de novos aumentos. "Como dissemos, acompanhamos dia a dia esse movimento, e a permanência ou não de uma situação. Vemos o preço do brent se posicionar acima de US$ 70, o que sinaliza que não há necessidade de aumento. Mas é muito complexo para dizer se vai baixar o preço, é uma questão geopolítica", afirmou o presidente. 

Em sua fala, Silva e Luna repetiu o argumento utilizado pela empresa em publicidade recente, na qual destaca os investimentos feitos em toda a cadeia, antes de o combustível ser entregue em suas refinarias.


Um grupo de estados recorreu à Justiça pedindo que a empresa retirasse a campanha do ar, porque, segundo eles, a petrolífera, com essa campanha, tentou responsabilizá-los pela alta dos preços dos combustíveis.

"Sabemos que a simplificação tributária é uma reivindicação antiga, mas esse é um trabalho que não cabe à Petrobras. A Petrobras presta o serviço de arrecadação", disse Silva e Luna, acrescentando que a empresa vem agindo para ampliar a oferta de gás para térmicas.

Ele citou o aumento da capacidade de terminais de regaseificação para permitir a importação de gás. Segundo o general, a empresa triplicou a oferta de gás nesta fase de crise hídrica.

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