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Presidente da Petrobras nega aumento de preços dos combustíveis agora

'Estamos confortáveis com essa volatilidade', afirma Jean Paul Prates ao descartar rumores de que reajustes estão programados

Economia|Do R7

Prates nega diferença de 25% no valor dos combustíveis
Prates nega diferença de 25% no valor dos combustíveis

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta terça-feira (1º) que não procedem rumores de que iria aumentar entre hoje e amanhã os preços dos combustíveis e que teria voltado atrás a pedido do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com quem esteve reunido nesta manhã, ao lado de todos os diretores da empresa e outras autoridades.

Segundo Prates, a reunião, que durou duas horas, teve por objetivo apresentar os investimentos planejados pela estatal e o que já foi feito nos seis primeiros meses de gestão. "A reunião foi para falar de investimentos, para arrematar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) com todos os nossos diretores, o MME e a Casa Civil. Foi uma organização geral dos temas com os ministros e o presidente", informou Prates.

Ele credita os boatos sobre a interferência do governo nos preços aos insatisfeitos com a mudança de rumo da Petrobras, que abandonou o PPI (Preço de Paridade de Importação) em meados de maio e adotou uma estratégia comercial mais competitiva. Com o PPI, segundo Prates, os concorrentes podiam prever os movimentos da empresa, o que reduzia a competição.

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"Em nenhum momento falamos de preço. Pode ser que lá na frente eu tenha que chegar e dizer que vou aumentar, mas não vou aumentar agora. Estamos confortáveis com essa volatilidade", disse o ex-senador, ressaltando que o petróleo hoje está em queda. "Se o preço se estabelecer em outro patamar, vamos ponderar e fazer o reajuste necessário", garantiu Prates.


O presidente da Petrobras afirmou que o trauma maior do aumento de preços foi registrado nas gestões anteriores e lembrou que em 2017, por conta do PPI, uma greve de caminhoneiros mostrou como essa política estava errada. "Foram 118 reajustes em um único ano [2017]. Isso desestabiliza o mercado", avaliou Prates.

De acordo com o executivo, quem reclama da falta de reajustes são importadores ineficientes e para a Petrobras não existe a diferença de 25% no preço vendido na refinaria na comparação com o mercado internacional. "Até nisso a Petrobras é mais eficiente. Para nós, não existe esse descolamento de preços de 25% como apontam", concluiu.

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