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Presidente do Banco do Nordeste sobre microfinanças: ‘R$ 100 podem transformar uma vida’

Wanger Rocha apresentou números do Fundo do Nordeste e reforçou papel histórico da instituição no desenvolvimento regional

Economia|Joice Gonçalves, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Wanger Rocha, do Banco do Nordeste instituições regionais têm capacidade única de compreender necessidades de onde atuam RECORD Talks/Divulgação - 10.12.2025

No painel “Os bancos regionais e sua missão”, na segunda edição do RECORD Talks, o presidente do Banco do Nordeste, Wanger Rocha, defendeu a importância estratégica das microfinanças para impulsionar o desenvolvimento econômico e social no Nordeste.

Ele ressaltou que a atuação da instituição se diferencia pelo foco em inclusão produtiva e pela capacidade de transformar pequenas operações em trajetórias sustentáveis.


Veja como foi, na íntegra, a 2ª edição do Record Talks:

Rocha sublinhou que o impacto do Banco do Nordeste está justamente na relação direta com quem mais precisa.


“O nosso diferencial é esse: transformar vidas. A gente acredita nas pessoas”, afirmou.

Para ilustrar, apresentou números do dia a dia do banco: são mais de 16 mil operações realizadas diariamente, o que considera um volume “impressionante” pela capilaridade e alcance social.


Segundo ele, o tíquete médio das operações gira em torno de R$ 13 mil, mas a força das microfinanças aparece especialmente nas concessões menores.

“A gente pensa que R$ 100 não fazem diferença. Fazem, sim. Temos vários exemplos de pessoas que começaram com R$ 100 e hoje são micro e pequenos empreendedores consolidados”, disse.


Desigualdades históricas

Rocha destacou também que o Banco do Nordeste atua prioritariamente em uma região marcada por desigualdades históricas, mas com alto potencial econômico.

Ele lembrou que o Nordeste reúne 57 milhões de habitantes, cerca de 27% da população brasileira e responde por 13,8% do PIB nacional, enfrentando “desafios monstruosos”, mas também exibindo grande capacidade de expansão quando incentivado com crédito estruturado.

Parte desse avanço, segundo ele, é resultado do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, criado pela Constituição de 1988.

“A Constituição cidadã foi fundamental para o desenvolvimento regional. O FNE ajuda de verdade”, afirmou ao reforçar que 50% de todo o crédito feito pelo banco envolve o fundo.

Rocha lembrou ainda que a estratégia de microfinanças se tornou um marco do BNB. Programas como o Crediamigo e o Agroamigo foram responsáveis por movimentar bilhões em operações voltadas à base da economia.

“Só no ano passado foram milhões, e este ano já vamos chegando a R$ 16 bilhões colocados no livro”, disse.

Ao encerrar, o presidente destacou que a missão da instituição permanece alinhada ao propósito de reduzir desigualdades e estimular a autonomia econômica no Nordeste.

“Nosso papel transformador nasceu há 73 anos e foi fortalecido em 1988. A gente segue distribuindo oportunidades para quem mais precisa”, afirmou.

O RECORD Talks – O Capital Transforma foi um encontro criado para aproximar dirigentes do sistema financeiro, especialistas e representantes do poder público em debates sobre desenvolvimento econômico. O evento acontece no Teatro do Brasília Shopping durante a manhã desta quarta.

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