A desaceleração da inflação em novembro fez os analistas do mercado financeiro reduzirem, pela primeira vez em sete semanas, as expectativas para o índice oficial de preços ao fim de 2022, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (12) pelo BC (Banco Central).
A previsão atual feita a partir de estimativas apresentadas pelo mercado financeiro é de que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) encerre o ano em 5,79%, ante alta prevista de 5,92% na semana passada.
Há quatro semanas, a expectativa era de um salto de 5,82% no ano finalizado neste mês. Para dezembro, a previsão é de uma variação dos preços na casa de 0,62%, alta inferior à prevista há quatro semanas, de 0,65%.
A nova expectativa mostra uma reaproximação da inflação oficial da meta estabelecida pelo governo para o período, de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2% a 5%). Para 2023 e 2024, as previsões para o índice oficial de preços permaneceram estáveis em, respectivamente, 5,05% e 3,5%. Já a taxa para 2015 foi revista de 3% para 3,02%.
Com as novas projeções, a aposta na cotação do dólar na chegada de 2023 se manteve em R$ 5,25. Para os preços administrados, como energia e combustíveis e planos de saúde, a expectativa voltou a subiu e passou para uma queda estimada em 3,61% neste ano, resultado motivado pela isenção de impostos sobre os combustíveis e a energia elétrica.