Logo R7.com
RecordPlus

Produção industrial sobe 0,8% em agosto após quatro meses sem crescimento, aponta IBGE

Setor acumulou alta de 0,9% no ano e de 1,6% nos últimos 12 meses, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A produção industrial brasileira cresceu 0,8% em agosto, interrompendo uma sequência de quatro meses sem crescimento.
  • No acumulado do ano, a alta é de 0,9% e de 1,6% nos últimos 12 meses, conforme o IBGE.
  • Entre os setores que contribuíram para o crescimento estão produtos farmacêuticos, petróleo e alimentos.
  • Apesar do crescimento, houve queda em setores como produtos químicos e máquinas, além de uma redução de 0,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Indústria teve alta de 0,8% em agosto José Patrício/Estadão Conteúdo - 20.03.2015

A produção industrial brasileira registrou variação de 0,8% na passagem de julho para agosto, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados nesta sexta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em relação a agosto de 2024, na série sem ajuste, houve redução de 0,7% O acumulado no ano foi de 0,9% e o dos últimos 12 meses chegou a 1,6%.


Na passagem de julho para agosto de 2025, três das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 25 ramos industriais pesquisados apontaram avanço na produção.

Leia mais

Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram assinaladas por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (13,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,8%) e produtos alimentícios (1,3%).


Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de:

  • impressão e reprodução de gravações (26,8%)
  • veículos automotores, reboques e carrocerias (1,8%)
  • produtos diversos (5,8%)
  • outros equipamentos de transporte (4,4%)
  • bebidas (1,7%).

Por outro lado, entre as nove atividades que apontaram queda na produção, produtos químicos (-1,6%) exerceu o principal impacto na média da indústria e interrompeu três meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 2,4%.


Outras influências negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de máquinas e equipamentos (-2,2%), de produtos de madeira (-8,6%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-3,6%) e de indústrias extrativas (-0,3%).

Categorias econômicas

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens intermediários (1%), bens de consumo semi e não duráveis (0,9%) e bens de consumo duráveis (0,6%) assinalaram as taxas positivas em agosto de 2025.


Por outro lado, o segmento de bens de capital, ao recuar 1,4%, mostrou a única taxa negativa em agosto de 2025 e intensificou a perda verificada no mês anterior (-0,2%).

Agosto de 2025 x agosto de 2024

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou redução de 0,7%, com resultados negativos em três das quatro grandes categorias econômicas, 15 dos 25 ramos, 53 dos 80 grupos e 56,8% dos 789 produtos pesquisados.

Vale citar que agosto de 2025 (21 dias) teve um dia útil a menos que igual mês do ano anterior (22).

Entre as atividades, a principal influência negativa no total da indústria foi registrada por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4%), pressionada, em grande medida, pela menor produção do item álcool etílico.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.