‘Propósito muito nobre’, diz economista sobre FGTS, que teve recuperação recorde de valores

Até agosto deste ano, R$ 1,4 bilhão foi devolvido aos trabalhadores, valor acima das projeções feitas para 2025

27/10/2025 - 16h21 (Atualizado em 27/10/2025 - 16h21)

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Governo recuperou R$ 1,4 bilhão de FGTS não depositados até agosto de 2023.
Valores foram transferidos para contas de FGTS dos trabalhadores com juros e correção monetária.
Recuperação superou a projeção de R$ 1 bilhão para o ano, destacando a importância da atuação da Procuradoria-Geral.
Economista ressalta que o FGTS também sustenta o sistema financeiro da habitação, possibilitando financiamentos com taxas mais acessíveis.

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O governo federal teve a maior recuperação de valores do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) já feita no país. Até agosto deste ano, R$ 1,4 bilhão foi devolvido aos trabalhadores — com direito a juros e correção monetária —, segundo dados da PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Os recursos consistem em depósitos de empresas que deveriam ter sido feitos mensalmente nas contas do fundo de garantia dos funcionários, mas não ocorreram.

A atuação do governo é vista como positiva e benéfica aos trabalhadores, segundo análise do economista Ricardo Buso em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (27). Ele explica que, desde que Procuradoria-Geral assumiu a responsabilidade de regularizar os depósitos, houve uma série de acordos com empresas para quitar os débitos trabalhistas.

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“O fundo de garantia sustenta o sistema financeiro da habitação para o trabalhador, para a população buscar e financiar a sua casa própria a juros mais racionais do que desse mercado que nós vivemos, que só a taxa básica é de 15% ao ano. Então, ele atua em duas pontas muito importantes e precisa ser valorizado”, completa.

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