Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Protocolos sanitários garantem segurança dos voos, dizem aéreas

Medidas sanitárias adotadas pelas empresas envolvem filtragem contínua do ar dentro dos aviões e triagem no check-in

Economia|Da Agência Brasil

Gol diz que teve só um tripulante infectado pela covid
Gol diz que teve só um tripulante infectado pela covid

Os protocolos sanitários no check-in e a filtragem contínua do ar dentro dos aviões estão garantindo a segurança nos voos, disseram nesta segunda-feira (28) os presidentes das companhias aéreas Latam, Gol, Azul e VoePass. Eles participaram da abertura do Abav Collab, evento que ocorre nesta semana em Salvador, organizado pela Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens).

Segundo o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, a companhia registrou apenas um tripulante infectado pela covid-19 a cada 1.106 voos. Para ele, a baixa incidência de casos na empresa é reflexo dos filtros especiais que renovam o ar constantemente dentro das aeronaves, aliada às medidas de segurança sanitária nos aeroportos.

Leia também: Companhias áreas preparam recuperação após crise

“A indústria é um organismo único que tem que zelar pela segurança independentemente de qualquer estratégia comercial. Fomos testados em como garantir que voar era seguro durante a pandemia. É fundamental enxergar que os quatro principais líderes de companhias aéreas brasileiras vão garantir essa segurança”, afirmou Kakinoff em painel virtual promovido pelo evento.


Leia também

O presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier, disse que a companhia também registra números baixos de contaminação. Segundo ele, a padronização dos protocolos tem preservado a segurança dos voos em toda a indústria aérea brasileira.

“Os números são muito parecidos, até porque os protocolos e a ações tomadas para limpeza das aeronaves são iguais. Do fechamento da porta a abertura da porta foi tudo repensado”, declarou Cadier.


Além da menor proximidade entre os passageiros e os tripulantes dentro das aeronaves, Cadier citou a automatização do processo de check-in, com o uso de celulares e computadores, como medida que reduz o contato físico nos aeroportos.

Já o presidente da Azul, John Rodgerson, disse que a colaboração dos passageiros tem sido importante para preservar a segurança sanitária nos voos, como nos casos em que alguém que tira a máscara é repreendido pelas demais pessoas no avião. O presidente-executivo da VoePass, Eduardo Busch, concordou e disse que os passageiros estão disciplinados e respeitando os protocolos de embarque e de voo.


Demanda

Os presidentes das companhias aéreas também comentaram as perspectivas para a retomada da demanda. Segundo Kakinoff, da Gol, os clientes estão reservando as viagens com menos antecedência durante a pandemia. No caso dos viajantes a lazer, as reservas, que costumavam ser feitas até cinco meses antes do embarque, estão sendo feitas 15 dias antes.

Busch, da VoePass, disse que a recomposição da malha aérea representa o principal desafio para a companhia. Com a desativação das rotas no início da pandemia, as empresas precisam diagnosticar por onde a retomada deve começar.

Ele explicou que a companhia deu prioridade às rotas para a Região Norte porque muitas cidades da região ainda estavam com o transporte fluvial comprometido, o que permitia ao transporte aéreo atender à demanda reprimida.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.