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Reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações, diz Alckmin

Estudo estima que PIB brasileiro pode crescer 12% em 15 anos

Economia|Da Agência Brasil

Vice-presidente destacou que haverá "boa notícia" com as medidas de redução de despesas Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Brasil passou, neste ano, a ser a oitava maior economia do mundo e apresenta bons indicadores, afirmou nesta quinta-feira (25) o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ao participar do Fórum de Comércio e Inovação Coreia-ALC, no Rio de Janeiro.

Entre os indicadores positivos, Alckmin salientou a queda do risco país de 254 pontos para 160 pontos, a redução da inflação de 4,5% para 3,7%, a queda do desemprego de 8,3% para 7,1% e a aprovação da reforma tributária.

Alckmin disse que a reforma tributária simplifica e estimula investimentos e exportação porque desonera completamente investimento e exportação.

“Acaba com a cumulatividade. Isso deve dar um impulso à nossa economia”, acrescentou o ministro, ao citar estudo do Ipea (Instituto de Política Econômica Aplicada) que prevê que, em 15 anos, a reforma tributária pode aumentar o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 12%, os investimentos, em 14%, e as exportações, em 17%.


Para ele, outro fator positivo foi a ampliação do Mercosul (Mercado Comum do Sul), com a entrada da Bolívia no bloco. Alckmin lembrou que o Brasil, sozinho, responde por metade do PIB de toda a América do Sul e apresenta boas oportunidades de investimento em várias áreas, como as de energias renováveis, hidrogênio de baixo carbono, SAF (sigla do nome em inglês Combustível Sustentável de Aviação), complexo industrial da saúde, área aeronáutica e, em especial, a de tecnologia.

Com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e o Eximbank da Coreia do Sul, Alckmin afirmou ter certeza de que o país vai “avançar ainda mais nesse trabalho”.


Ele também deixou claro que o Brasil tem compromisso com a democracia e o desenvolvimento.

Alckmin manifestou satisfação por participar do fórum promovido pela Coreia do Sul, país com o qual o Brasil tem 65 anos de relações diplomáticas, amizade e parceria, além de importante relação comercial e investimentos recíprocos. Grandes empresas coreanas estão instaladas no Brasil, como a Hyundai, que tem fábricas nas cidades paulistas de Piracicaba e Araraquara. “Tenho certeza de que esse encontro vai estimular ainda mais o nosso comércio exterior, nossa complementaridade econômica e, de outro lado, investimentos recíprocos.”


Geraldo Alckmin brincou com os participantes do fórum afirmando que a Coreia do Sul dá sorte ao Brasil, porque a última Copa do Mundo de Futebol na qual o Brasil foi campeão ocorreu na Coreia e no Japão.

Cooperação entre países

O ministro se reuniu com o vice-primeiro-ministro e ministro de Economia e Finanças da República da Coreia, Choi Sang-mok, quando ambos reforçaram o interesse mútuo na ampliação da cooperação entre os países.

O vice-presidente brasileiro elencou setores estratégicos que se traduzem em  oportunidades para os coreanos, como as áreas de tecnologia, de energia renovável, o complexo industrial da saúde e aeronáutica.

“Esse encontro vai estimular ainda mais nosso comércio exterior, nossa complementariedade econômica e, de outro lado, investimentos recíprocos”, pontuou Alckmin.

Ele destacou o compromisso dos dois países com a democracia e com o meio ambiente, e ressaltou o bom momento do país, com a queda do risco país, da inflação e do desemprego, e a aprovação da reforma tributária, que vai desonerar investimentos para exportação, estimulando a economia.

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