O rendimento médio real recebido pelos trabalhadores brasileiros subiu para R$ 2.787 no trimestre finalizado em novembro de 2022, segundo dados publicados nesta quinta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O valor médio equivale a um aumento de 3% em relação ao salário recebido no período compreendido entre os meses de junho e agosto (R$ 2.706). Quando comparado ao mesmo trimestre de 2021, houve um crescimento de 7,1% na remuneração dos brasileiros.
De acordo com o IBGE, a massa de rendimento também cresceu nas duas comparações e chegou a R$ 273 bilhões, valor que representa um recorde na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Frente ao trimestre anterior, o aumento foi de 3,8%, ou R$ 10,1 bilhões.
Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, afirma que a massa de rendimento cresceu ao longo de 2022. "No trimestre encerrado em novembro, o crescimento foi influenciado simultaneamente pela expansão do número de trabalhadores e pelo aumento do rendimento médio real.”
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O rendimento médio real habitual cresceu nos ramos de construção (7,5%, ou mais R$ 156), transporte, armazenagem e correio (5,9%, ou mais R$ 152), alojamento e alimentação (5,7%, ou mais R$ 96) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais R$ 134).
Frente ao trimestre encerrado em novembro de 2021, houve aumento em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (13,3%, ou mais R$ 213), indústria (4,4%, ou mais R$ 113), construção (13,1%, ou mais R$ 260), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (7,9%, ou mais R$ 164), transporte, armazenagem e correio (8,1%, ou mais R$ 204), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (8,3%, ou mais R$ 312) e serviços domésticos (6,6%, ou mais R$ 65).