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Setor de comércio e serviços vê risco ao equilíbrio econômico com tarifaço dos EUA

Em nota, Unecs informa que momento exige cautela e articulação do governo brasileiro para evitar efeitos negativos na economia

Economia|Do R7, em Brasília

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Unecs expressa preocupação com tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros.
  • A nova taxa pode impactar negativamente exportações e a economia nacional.
  • Setores não diretamente ligados à exportação, como comércio e serviços, também podem ser afetados.
  • A entidade pede cautela e diálogo para proteger a economia brasileira em meio a pressões.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Tarifaço começou a valer nesta quarta-feira Rovena Rosa/Agência Brasil - Arquivo

A Unecs (União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços) manifestou preocupação com a entrada em vigor, nesta quarta-feira (6), da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. A medida, anunciada pelo governo norte-americano, pode afetar diretamente as exportações do Brasil e gerar efeitos negativos em cadeia sobre a economia nacional, segundo a entidade.

Em nota, a Unecs alertou para os riscos que a nova taxação pode trazer ao equilíbrio macroeconômico, com possíveis reflexos sobre o câmbio, o PIB (Produto Interno Bruto), os investimentos e o nível de emprego — inclusive em setores que não atuam diretamente com exportações, como o próprio comércio e os serviços.


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“A balança comercial superavitária é um dos pilares de uma economia estável e saudável. Mesmo com o atual superávit, medidas como esta colocam em risco o equilíbrio macroeconômico”, destacou o presidente da Unec e da Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores), Leonardo Miguel Severini.

A entidade ainda chamou atenção para o acúmulo de pressões sobre o setor produtivo brasileiro, como os juros altos, o avanço das apostas online e a concorrência desleal de produtos importados.


Segundo a nota, mesmo com eventuais exceções à nova tarifa, estudos já apontam impactos significativos para a economia do país.

“A Unecs se posiciona ao lado dos poderes constituídos na busca por soluções que preservem os fundamentos da economia brasileira, garantindo um ambiente produtivo forte, competitivo e sustentável”, afirmou Severini.


A instituição defende que o momento exige cautela e diálogo, e disse confiar na articulação do governo brasileiro para defender os interesses nacionais com responsabilidade e diplomacia.

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