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Setor de serviços cresce pelo segundo mês seguido, mostra IBGE

Índice teve alta de 0,5% em abril em comparação com março e figura 12,9% acima do patamar pré-pandemia

Economia|Do R7, em Brasília

Dados foram divulgados pelo IBGE nesta quarta Elza Fiúza/Arquivo/Agência Brasil

O setor de serviços, responsável por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, teve alta de 0,5% em abril. Este foi o segundo resultado positivo consecutivo do indicador, que acumulou um ganho de 1,2% no período. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Com a variação, o setor figura 12,9% acima do patamar pré-pandemia, mas ainda 0,7% abaixo do ponto mais alto da série histórica da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), alcançado em dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica).

O resultado positivo de abril contou com a alta de três das cinco atividades pesquisadas, com destaque para o avanço vindo do setor de transportes (1,7%) e de outros serviços (5%), com ambos crescendo pelo segundo mês consecutivo e acumulando ganhos de 2,5% e 5,3%, respectivamente.

O outro avanço ficou com informação e comunicação (0,4%), que renova, em abril de 2024, o ápice da série histórica.

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Em sentido oposto, os serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%) e os prestados às famílias (-1,8%) recuaram neste mês, após terem avançado em março.

Abril de 2024 x abril de 2023

Em comparação com abril do ano passado, o volume do setor de serviços teve alta de 5,6%, após ter recuado 2,2% em março. O avanço deste mês foi acompanhado por todas as cinco atividades de divulgação e contou ainda com crescimento em apenas 66,9% dos 166 tipos de serviços investigados.

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Entre os setores, o de informação e comunicação (7,7%) exerceu o principal impacto positivo. Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (6,0%); transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,4%); outros serviços (10,2%) e serviços prestados às famílias (3,1%).

No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços apresentou expansão de 2,3%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 57,2% dos 166 tipos de serviços analisados.

No período, a expansão do volume de serviços no Brasil foi acompanhada por 23 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (5,7%), seguido por Minas Gerais (9,0%), Rio de Janeiro (4,8%), Paraná (7,1%) e Santa Catarina (9,4%).

Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-2,6%) liderou as perdas do mês, seguido por Mato Grosso do Sul (-5,4%) e Tocantins (-8,1%).

Resultado por estado

Em comparação com março, a expansão do volume de serviços no Brasil foi acompanhada por 26 das 27 unidades da federação. As maiores contribuições ficaram com São Paulo (3,3%), Rio de Janeiro (5,0%), Paraná (10,7%), Minas Gerais (5,4%) e Santa Catarina (10,2%). Em sentido oposto, Rio Grande do Norte (-3,6%) assinalou o único recuo do mês.

Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, os impactos mais importantes vieram de São Paulo (0,6%) e de Minas Gerais (3,2%), seguidos por Bahia (5,7%) e Distrito Federal (5,4%). Em contrapartida, Rio de Janeiro (-0,7%), Tocantins (-22,5%) e Paraná (-1,0%) exerceram as principais influências negativas do mês.

Alta no turismo

Em abril, o índice de atividades turísticas teve alta de 2,3% em comparação com março, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 2,4%. Com isso, o segmento de turismo se encontra 4,7% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 3,0% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

Regionalmente, dez dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (2,3%). A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (3,7%), seguido por Minas Gerais (4,9%), Distrito Federal (4,4%) e Paraná (2,9%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-3,6%) e Rio de Janeiro (-0,5%) registraram os únicos recuos.

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