Tarifaço continua, mas CNI fala de “missão cumprida” em visita aos EUA e cita questão política
Comitiva de 130 empresários encerra viagem a Washington com promessa de abrir diálogo sobre tarifas e explorar novas áreas de cooperação
Economia|Do R7, em Brasília
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A CNI (Confederação Nacional da Indústria) encerrou em 4 de setembro uma missão empresarial aos Estados Unidos com foco nas tarifas impostas às exportações brasileiras.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, avaliou o esforço como positivo, destacando o papel de “diplomacia empresarial” desempenhado pelo grupo. “Resumindo em duas palavras: missão cumprida”, afirmou, ressaltando que o trabalho terá continuidade.
Apesar do tom otimista, Alban reconheceu que a negociação sobre tarifas será longa e permeada por questões políticas — no caso, o condicionamento do tarifaço feito pelo presidente americano Donald Trump à anistia do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
“Plantamos sementes. Agora precisamos voltar, conversar com o governo e seguir abrindo caminhos”, afirmou.
A delegação contou com 130 empresários, líderes de associações setoriais e dirigentes de federações das indústrias de oito estados brasileiros.
Durante três dias, o grupo se reuniu com autoridades americanas, parlamentares e representantes do comércio exterior dos EUA, além da embaixadora brasileira em Washington, Maria Cecília Ribeiro Viotti.
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Setores estratégicos
Entre os principais pontos apresentados, Alban destacou três setores estratégicos de interesse comum: produção de combustível sustentável de aviação (SAF), insumos para data centers e exploração de minerais críticos e terras raras.
“Toda crise gera desafios. Todos os desafios geram oportunidade. E foi o que nós trouxemos aqui”, disse.
O embaixador Roberto Azevêdo, consultor da CNI, reforçou a importância do setor privado na aproximação com os americanos e defendeu a criação de canais permanentes de diálogo que complementem a diplomacia tradicional.
Atualmente, as medidas adotadas pelos Estados Unidos impactam US$ 32,9 bilhões em exportações brasileiras, afetando mais de seis mil produtos. A missão buscou reduzir esses entraves, mas também aproveitou o momento para ampliar a pauta de cooperação econômica entre os dois países.
Perguntas e Respostas
Qual foi o objetivo da missão empresarial da CNI aos Estados Unidos?
A missão empresarial da CNI (Confederação Nacional da Indústria) teve como foco as tarifas impostas às exportações brasileiras. O grupo buscou abrir diálogo sobre essas tarifas e explorar novas áreas de cooperação.
Como o presidente da CNI avaliou a missão?
O presidente da CNI, Ricardo Alban, avaliou o esforço como positivo, descrevendo-o como uma "diplomacia empresarial". Ele afirmou que a missão foi "cumprida" e que o trabalho terá continuidade.
Quais desafios foram reconhecidos por Ricardo Alban durante a missão?
Ricardo Alban reconheceu que a negociação sobre tarifas será longa e influenciada por questões políticas, mencionando o condicionamento do tarifaço feito pelo presidente americano Donald Trump à anistia do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
Quem participou da delegação e quais foram as atividades realizadas?
A delegação contou com 130 empresários, líderes de associações setoriais e dirigentes de federações das indústrias de oito estados brasileiros. Durante três dias, o grupo se reuniu com autoridades americanas, parlamentares e representantes do comércio exterior dos EUA, além da embaixadora brasileira em Washington, Maria Cecília Ribeiro Viotti.
Quais setores estratégicos foram destacados por Ricardo Alban?
Ricardo Alban destacou três setores estratégicos de interesse comum: produção de combustível sustentável de aviação (SAF), insumos para data centers e exploração de minerais críticos e terras raras.
Qual foi a mensagem do embaixador Roberto Azevêdo sobre a relação com os EUA?
O embaixador Roberto Azevêdo, consultor da CNI, reforçou a importância do setor privado na aproximação com os americanos e defendeu a criação de canais permanentes de diálogo que complementem a diplomacia tradicional.
Qual o impacto das medidas adotadas pelos Estados Unidos nas exportações brasileiras?
As medidas adotadas pelos Estados Unidos impactam US$ 32,9 bilhões em exportações brasileiras, afetando mais de seis mil produtos. A missão buscou reduzir esses entraves e ampliar a pauta de cooperação econômica entre os dois países.
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