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Tarifas adicionais sobre o café e a carne do Brasil devem ser suspensas rapidamente, prevê economista

Presidente americano admitiu que os EUA ‘sentem falta’ de produtos brasileiros e escalou Secretário de estado para conversas

Economia|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Donald Trump reconheceu a falta de produtos brasileiros, como café, devido a sobretaxas.
  • Economista Miguel Daoud indica que as tarifas prejudicam a balança comercial, com queda de 20% em dois meses.
  • Daoud desconsidera a ideia de que a escolha de Marco Rubio para negociações seja uma armadilha ao Brasil.
  • Segundo ele, negócios devem ser baseados em pragmatismo, não em ideologia.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Economista aponta que tarifas impostas ao Brasil causam prejuízos para ambos os países Reprodução/Record News

O presidente americano, Donald Trump, admitiu durante a conversa com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que o país está sentindo falta de alguns produtos brasileiros afetados pela sobretaxa, entre eles o café. O produto acumula uma forte inflação nos Estados Unidos e a tarifa de 50% está agravando o cenário, já que o Brasil é o maior fornecedor do mercado norte-americano.

As falas de Trump podem sinalizar uma reversão rápida na sobretaxa americana, principalmente no café e na carne. É o que acredita o economista Miguel Daoud. Em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (7), Daoud vê que a medida, baseada em uma decisão política, vem prejudicando os dois mercados, com uma queda de 20% na balança comercial entre Washington e Brasília nos dois meses de vigência das tarifas.


Outro ponto que o economista rechaça são as afirmações de que a escolha de Marco Rubio para comandar as negociações seria uma armadilha ao Brasil. Segundo ele, Trump não iria ligar para a Lula e tecer elogios publicamente para tomar atitudes do tipo, mas sim por pensar em uma articulação para não prejudicar os Estados Unidos. Daoud lembra que, além do aumento no preço dos produtos brasileiros, o país sofre com a China que não compra mais soja americana.

“Negócios não têm ideologia. A partir do momento que você tenta levar negócios com ideologia, tendência é não dar certo. Então eu acho que até com o Marco Rubio a questão do Bolsonaro vai ser discutida sim. Ele vai discutir, vai colocar na mesa, mas aí é uma outra questão que a gente não sabe como vai acontecer, mas não já de antemão achar que é uma armadilha, que não vai funcionar, isso é bobagem”, completa.


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