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Televisão está presente em 71,4 milhões de lares brasileiros, diz IBGE

De 2021 para 2022, houve aumento no número de domicílios com televisão de tela fina e retração no de residências com televisão de tubo

Economia|Do R7

Considerando acesso à internet, 43,4% têm streaming
Considerando acesso à internet, 43,4% têm streaming Considerando acesso à internet, 43,4% têm streaming

Dos 75,3 milhões de domicílios particulares permanentes do país, em 94,9% (71,4 milhões) havia televisão em 2022. A informação é da pesquisa "Pnad Contínua: Acesso à internet e à televisão e posse de celular", divulgada nesta quinta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A proporção é de 95,6% na área urbana e de 90,4% na rural. As regiões Sudeste e Sul apresentaram o maior índice de domicílios com televisão (96,6% e 96,2%, respectivamente). Por outro lado, a região Norte teve a menor proporção, 89,9%.

Em relação a 2021, houve aumento do número de domicílios com televisão. Mas, em termos de proporção de domicílios, todas as regiões do país apresentaram variação negativa.

No período, a maior redução na proporção de domicílios com televisão ocorreu na região Norte, passando de 90,7%, em 2021, para 89,9%, em 2022.

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O rendimento médio mensal real domiciliar per capita nos domicílios em que havia televisão foi de R$ 1.740, valor 64% superior ao rendimento dos domicílios que não tinham televisão, R$ 1.061.

Tipo de televisão

De 2021 para 2022, houve aumento no número de domicílios com televisão de tela fina (de 61,4 milhões para 64,9 milhões) e retração no de domicílios com televisão de tubo (de 11,0 milhões para 8,7 milhões).

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Essa tendência tem sido registrada desde 2016, início da série. Entretanto, a diferença entre 2021 e 2022 foi a menor desta série.

O percentual de domicílios com somente televisão de tela fina subiu de 84,2% para 87,9% entre 2021 e 2022, enquanto o daqueles com somente televisão de tubo caiu de 11,9% para 9,2% e o daqueles com ambos os tipos de televisão diminuiu de 3,9% para 2,9%.

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Em 2022, os percentuais de domicílios que tinham somente televisão de tela fina foram maiores nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, ao passo que os percentuais de domicílios com somente televisão de tubo foram maiores nas regiões Nordeste e Norte.

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Serviço de televisão por assinatura

O acesso ao serviço de televisão por assinatura teve uma parcela maior dos domicílios em área urbana do que em área rural. Entretanto, há uma tendência de redução dessa diferença: em 2016, a diferença foi de 25,3 pontos percentuais e, em 2022, caiu para 9 pontos percentuais.

Assim, em 2022, 19,8 milhões (27,7%) dos domicílios com televisão no país tinham acesso a serviço de televisão por assinatura, proporção que foi de 28,8% em área urbana e de 19,8% em área rural.

Entre 2021 e 2022, o percentual de domicílios com televisão por assinatura apresentou pequena variação no Brasil, caindo 0,1 ponto percentual.

Nas áreas urbanas houve uma queda de 0,4 ponto, enquanto nas rurais houve um acréscimo de 2 pontos, passando de 17,8% para 19,8%.

A região Sudeste continuou detendo o maior percentual de domicílios com acesso a serviço de televisão por assinatura (34,3%), enquanto a região Nordeste permaneceu com o menor (17,1%).

O rendimento médio mensal real per capita nos domicílios que tinham televisão com acesso a serviço de televisão por assinatura (R$ 2.693) suplantou o daqueles com televisão sem esse tipo de serviço (R$ 1.360).

Motivo de não haver serviço de televisão por assinatura

Nos domicílios com televisão sem acesso a serviço de televisão por assinatura, em 2022, 35,3% não o adquiriam por considerá-lo caro e 53,7% por não terem interesse pelo serviço.

Em conjunto, esses dois foram os principais motivos mais indicados, abrangendo 89% desses domicílios com televisão sem o serviço de televisão por assinatura.

Aqueles que não tinham o serviço de televisão por assinatura porque os vídeos (inclusive de programas, filmes ou séries) acessados pela internet substituíam esse serviço representavam 9,2%, enquanto os que não o possuíam por não estar disponível na área em que se localizava o domicílio somavam somente 1,1%.

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Serviço pago de streaming de vídeo

Em 2022, foi incluído esse novo quesito sobre a existência de serviço pago de streaming de vídeo nos domicílios brasileiros. Considerando os domicílios com acesso à internet, 31,1 milhões, ou 43,4%, possuíam acesso a esse tipo de serviço.

As regiões com maior percentual de acesso a serviço pago de streaming de vídeo foram: Sul (50,3%), Centro-Oeste (50,3%) e Sudeste (48,1%).

Por outro lado, as regiões Norte (37,6%) e Nordeste (30,9%) apresentaram os percentuais mais baixos.

Entre os domicílios que tinham acesso a serviço pago de streaming de vídeo, 95,3% também possuíam acesso a canais de televisão: 93,1% por meio de sinal de televisão aberta e 41,5% por meio de serviço de TV por assinatura. Entretanto, apenas 4,7% dos que tinham acesso a streaming pago de vídeo não possuíam acesso à televisão aberta ou a serviço de TV por assinatura.

Rádio nas casas

O rádio completou 100 anos no país em 2022. Com o avanço da tecnologia, surgiram vários tipos de equipamento que passaram a acoplar o rádio, bem como outros equipamentos e serviços que utilizam a internet em substituição à radiodifusão.

Para identificar os domicílios que tenham algum aparelho de rádio, podendo estar associado a outro equipamento, foi incluído um quesito sobre esse tema na Pnad Contínua em 2022.

Cerca de 42,6 milhões (56,5%) dos domicílios possuíam rádio em 2022. O maior percentual foi registrado na região Sul, com 64,8%, enquanto nas regiões Norte e Centro-Oeste menos da metade dos domicílios, 46,8% e 47,5%, respectivamente, tinha rádio.

No setor rural, 58,2% dos domicílios tinham rádio, percentual ligeiramente superior ao do setor urbano.

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