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Tesouro avalia empréstimo e plano de reestruturação dos Correios, diz Haddad

Ministro afirma que estatal apresentou plano exigido pelo Tesouro, descarta aporte direto e estima financiamento de até R$ 12 bi

Economia|Da Reuters

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que os Correios apresentaram proposta de empréstimo e plano de reestruturação exigidos pelo Tesouro.
  • Valor do empréstimo pode chegar a R$ 12 bilhões, mas aporte direto está descartado no momento.
  • Correios enfrentam crise financeira, resultando em prejuízos que afetam as contas do governo federal.
  • Haddad também mencionou a necessidade de cortes em benefícios fiscais, com cálculos enviados ao Congresso para avaliação dos impactos orçamentários.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Haddad falou em 'pool' de bancos dispostos a entrar no financiamento dos Correios Jorge Silva/Reuters - 28.08.2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (16) que os Correios já enviaram a proposta empréstimo e plano de reestruturação que o Tesouro colocou como condição para arcar com a garantia do valor, mas descartou um aporte no momento.

“Nós estamos ultimando a análise do Tesouro para verificar a consistência do projeto e encaminhar. Também fizemos uma negociação com o ‘pool’ de bancos que estariam dispostos a entrar no financiamento dentro das regras preestabelecidas sem romper o teto”, disse Haddad.


O ministro afirmou ainda que o valor total do empréstimo pode chegar a R$12 bilhões e que um aporte direto está descartado no momento.

Em grave crise financeira, os Correios têm registrado prejuízos que pioraram os resultados das contas do governo federal neste ano porque os dados piores que o esperado demandaram uma compensação financeira pelo Tesouro.


A estatal vem sendo cobrada pelo governo para que apresente um plano de reestruturação.

Cortes de benefícios

O ministro também disse que a iniciativa de realizar cortes lineares em benefícios fiscais infraconstitucionais partiu do Congresso e a pasta já enviou às duas Casas, a pedido do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), diferentes cálculos para que parlamentares avaliem impactos da medida na peça orçamentária.


“(Motta) Pediu para a Fazenda apresentar subsídios para que eles possam tomar a decisão hoje à noite, uma vez que está pautado o projeto. Nós apresentamos todos os cálculos para que eles possam tomar uma decisão para que a peça orçamentária tenha coerência e consistência, sobretudo com a meta estabelecida na LDO, de superávit primário de 0,25% (do PIB)”, afirmou.

Em entrevista a jornalistas, Haddad disse que o volume de recurso necessário para fechar a peça orçamentária está na ordem de R$ 20 bilhões.

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