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Turismo cai quase 2% em junho e segue abaixo do nível pré-pandemia

Interrupção da sequência de três meses consecutivos de alta foi motivada pelo aumento do preço das passagens aéreas, diz IBGE

Economia|Do R7

Disparada de 8% das passagens aéreas justifica perda de fôlego do turismo
Disparada de 8% das passagens aéreas justifica perda de fôlego do turismo Disparada de 8% das passagens aéreas justifica perda de fôlego do turismo

O índice de atividades turísticas interrompeu a sequência de três meses seguidos de alta e recuou 1,8% em junho, mostram dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com a variação que barra o avanço acumulado de 10,7% do segmento entre os meses de março e maio, as atividades turísticas agora figuram em nível 2,8% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, último mês sem os efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia nacional.

Luiz Almeida, analista da pesquisa, atribui a queda do setor ao aumento nos preços das passagens aéreas, que dispararam 8,02% somente no mês de julho, segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial.

Já no acumulado de janeiro a junho de 2022, as atividades turísticas cresceram 45,2% frente a igual período do ano passado, impulsionado pelos aumentos de receita nos ramos de transporte aéreo de passageiro, restaurantes, hotéis, locação de automóveis, transporte rodoviário coletivo de passageiros e serviços de bufê.

Regionalmente, sete dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda. A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-2,2%), seguido por Rio de Janeiro (-1,2%), Distrito Federal (-3,3%), Espírito Santo (-6,6%) e Pernambuco (-2,5%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (4,7%) assinalou o principal avanço em termos regionais.

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