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Um terço dos brasileiros não sabe como acessar os benefícios do FGTS

Apesar de 92% entenderem o que é o fundo, boa parte não tem ideia que dá para consultar o valor nem quando sacar  

Economia|Camila Nascimento, do R7*

Entre os entrevistados, 84% disseram não saber que era possível consultar o saque
Entre os entrevistados, 84% disseram não saber que era possível consultar o saque Entre os entrevistados, 84% disseram não saber que era possível consultar o saque

Um a cada três brasileiros não sabe como acessar o saque do FGTS. Apesar de todos os trabalhadores já terem ouvido falar do fundo, grande parte não sabe que é possível consultar o valor, nem quando é possível sacar dinheiro, conforme mostrou a pesquisa do Serasa Experian, em parceria com o Banco Pan e a Opinion Box.

O levantamento mostrou que 92% dos trabalhadores sabem o que é FGTS. Os outros 8% já tinham ouvido falar pelo menos uma vez na vida sobre o fundo.

Mas a pesquisa indicou que os trabalhadores não sabem o que fazer quando o assunto é FGTS. Entre os entrevistados, 84% não sabem que é possível consultar o saque e 38% disse não ter ideia de qual é seu saldo atual.

A maioria dos trabalhadores (67%) também não sabe quais são as formas de saque do FGTS. Entre os 33% que sabem quando sacar o dinheiro, a situação mais citada é a demissão por justa causa (75%). Em seguida vem a compra da casa própria (71%), o mês do aniversário (61%), fim do contrato determinado (58%), aposentadoria (58%), diagnóstico de doença grave (57%). As opções de saque menos conhecidas são: depois dos 70 anos de idade (42%) e para fazer empréstimos (36%).

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FGTS: oportunidade de investimento ou porto seguro?

O levantamento indicou que não existe um consenso quanto ao FGTS não ser um bom investimento ou uma proteção financeira para o futuro do trabalhador. Para 43% dos entrevistados o fundo é uma aplicação ruim e há produtos com melhor rentabilidade, 24% dos trabalhadores discordam. O restante (33%) não tem uma opinião sobre o assunto.

Consideram o FGTS um porto seguro 39% dos trabalhadores e 28% pensam o contrário. Os outros 33% não discordam ou concordam da afirmação.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Ana Vinhas

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