Vendas no comércio varejista voltam a cair, após registrar alta em julho, indica IBGE
Setor acumula alta de 5,1% no ano e de 4% nos últimos 12 meses; em relação a agosto de 2023, varejo subiu 5,1%
Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília
O volume de vendas do comércio varejista caiu 0,3% em agosto, em comparação com julho, quando registrou alta de 0,6%. O setor acumula alta de 5,1% no ano e de 4% nos últimos 12 meses. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o varejo subiu 5,1%, a 15ª taxa consecutiva no campo positivo. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quinta-feira (102) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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A média móvel trimestral variou -0,2% no trimestre encerrado em agosto.
Das oito atividades pesquisadas, sete recuaram em agosto:
- outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,9%),
- livros, jornais, revistas e papelaria (-2,6%)
- equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2%)
- móveis e eletrodomésticos (-1,6%)
- tecidos, vestuário e calçados (-0,4%)
- combustíveis e lubrificantes (-0,2%)
- hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%)
Apenas artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentou crescimento de 1,3% entre julho a agosto de 2024.
Na passagem de julho para agosto de 2024, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista variou -0,3% com predominância de resultados negativos, atingindo 17 das 27 unidades da Federação, com destaque para: Minas Gerais (-2,4%), Tocantins (-2,0%) e Rondônia (-1,8%).
Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 6 das 17 unidades da Federação, com destaque para Roraima (2,2%), Ceará (2,1%) e Bahia (1,3%).
Agosto de 2023 x agosto de 2024
Em relação a agosto de 2023, cinco dos oito setores investigados ficaram no campo positivo:
- artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (15,7%)
- móveis e eletrodomésticos (6,4%)
- hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,1%)
- tecidos, vestuário e calçados (5,8%)
- outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%)
No campo negativo ficaram Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,6%), combustíveis e lubrificantes (-4,6%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,8%).
Em relação a agosto de 2023, a variação das vendas no comércio varejista teve predominância de resultados positivos, em 25 das 27 unidades da Federação, com destaque para: Amapá (23,1%), Paraíba (19,9%) e Tocantins (15,2%).
Espírito Santo foi o único estado a apresentar resultado negativo (-2,2%), enquanto Minas Gerais ficou estável (0%) em relação a agosto de 2023.