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Vendas no comércio varejista voltam a subir, após registrar queda em junho, indica IBGE

Acumulado no ano em relação ao mesmo período de 2023 é de 5,1%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 3,7%

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

Setor acumula alta de 5,1% no ano Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo

O volume de vendas do comércio varejista voltou a crescer e registrou alta de 0,6% em julho, em comparação com junho, quando teve queda de 0,9%. O setor acumula alta de 5,1% no ano e de 3,7% nos últimos 12 meses. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Das oito atividades pesquisadas, cinco avançaram em julho, com destaque para equipamentos e material para escritório informática e comunicação (2,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%), tecidos, vestuário e calçados (1,8%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,7%) e móveis e eletrodomésticos (1,4%).

Já o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria (0,1%) ficou com variação próxima da estabilidade. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,5%) e combustíveis e lubrificantes (-1,1%) registraram queda na passagem de junho para julho.

Julho de 2024 x julho de 2023

O volume de vendas do varejo avançou 4,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Essa alta foi disseminada por seis das oito atividades:


• Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (16%)

• Outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,6%)


• Móveis e eletrodomésticos (8,1%)

• Tecidos, vestuário e calçados (5,2%)


• Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3%)

• Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,3%).

No campo negativo ficaram Livros, jornais, revistas e papelaria (-5%) e Combustíveis e lubrificantes (-4,3%).

Recorte por estado

Na passagem de junho para julho, na série com ajuste sazonal, o crescimento de vendas do comércio varejista nacional foi acompanhado por taxas positivas em 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (6,7%), Piauí (3,5%) e Paraíba (3,0%).

Por outro lado, pressionando negativamente, destaque para Mato Grosso do Sul (-2,8%), Roraima (-2,4%) e Amapá (-1,7%).

Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, foram 14 UFs com resultados positivos, com destaque para: Piauí (8,4%), Tocantins (7,0%) e Acre (2%). Por outro lado, pressionando negativamente, destaque para Mato Grosso do Sul (-4,8%), Maranhão (-1,6%) e Espírito Santo (-1,1%).

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