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Educação

Alunos do ensino médio retomam as aulas presenciais na França

Escolas foram fechadas por um mês para conter a 3ª onda do covid-19. Atividades nas salas de aula voltam nesta segunda (3)

Educação|Do R7

Os alunos terão aula em formato híbrido como medida de contenção a nova onda do Covid-19
Os alunos terão aula em formato híbrido como medida de contenção a nova onda do Covid-19

Alunos do ensino médio voltaram às salas de aula nesta segunda-feira (3) na França, uma semana depois de seus colegas do pré-escola e do ensino fundamental, após um mês de fechamento destinado a conter a terceira onda de covid-19.

"Apesar dos temores, a retomada do ensino fundamental tem corrido bem", comemorou o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, em entrevista ao Journal du Dimanche.

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Diante da situação epidemiológica ainda delicada, será mantido nas salas de aula um rígido protocolo sanitário que prevê o encerramento imediato de uma aula, quando for detectado um caso positivo entre os estudantes.

Além disso, os alunos deverão revezar aulas presenciais e a distância, para que os estabelecimentos não ultrapassem a capacidade de 50% de presença.


"Se a situação melhorar, poderemos, por exemplo, considerar a possibilidade de voltar a fechar as salas depois de três casos", ou "restabelecer as aulas completas para todos os alunos do ensino médio e universidades", disse o ministro.

O governo distribuirá milhões de autotestes nasais nas escolas para que os alunos possam fazer um teste anticovid uma vez por semana e, assim, evitar os contágios.


Também nesta segunda-feira foram suspensas as restrições de circulação que impediam os franceses de se deslocarem a mais de 10 quilômetros de suas casas, salvo por motivos de necessidade maior.

Este retorno às salas de aula e o levantamento das restrições de circulação marcam o início de um desconfinamento de quatro etapas anunciado pelo presidente Emmanuel Macron.


A próxima fase está prevista para 19 de maio, com a reabertura de lojas, cinemas, museus, teatros e áreas externas de bares e restaurantes, assim como a mudança do horário do toque de recolher, que passaria de 19h para 21h.

Este calendário está sujeito à evolução da situação sanitária, de acordo com o presidente e seus ministros.

O levantamento das restrições ocorre em um momento em que o país registra uma diminuição nas hospitalizações por covid-19 e nas internações em unidades de terapia intensiva, com queda de 13% e 18%, respectivamente, nos últimos sete dias em comparação com a semana anterior.

Estes números continuam sendo elevados, porém, com uma média de 1.564 novas internações hospitalares e 357 internações em UTIs diárias nos últimos sete dias.

Desde o início da pandemia, 5,6 milhões de casos de covid-19 e 104.800 mortes foram registrados no país.

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