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Educação

Após denúncia de assédio sexual, Unesp abre sindicância

Prazo para conclusão do ato administrativo é de 60 dias e faz parte do protocolo institucional de atendimento às vítimas

Educação|Karla Dunder, do R7

Manifestação de estudantes no campus da Unesp de Bauru
Manifestação de estudantes no campus da Unesp de Bauru

Após estudantes da Unesp (Universidade Estadual Paulista) denunciarem um professor por assédio sexual, a universidade anunciou nesta segunda-feira (4) que abriu sindicância para apurar os fatos.

O prazo para conclusão da sindicância é de 60 dias, mas pode ser prorrogado se houver necessidade. A medida administrativa faz parte do protocolo de atendimento às vítimas de violência sexual da Ouvidoria da universidade.

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Na última sexta-feira (1º) alunas da Faac (Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design) da Unesp de Bauru usaram as redes sociais para denunciar o professor Marcelo Bulhões por assédio sexual.

As jovens reproduziram supostas conversas de caráter sexual enviadas pelo professor às alunas da Faac. Elas afirmam que as denúncias foram feitas à universidade que nada fez. O professor nega as acusações. E a Unesp diz que tomou as medidas cabíveis e agora abre sindicância.


Veja na íntegra a nota oficial da Unesp:

A Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp) repudia toda e qualquer prática de assédio. A atual gestão, iniciada em 2021, não poupará esforços para apurar e punir eventuais culpados.


Na sexta-feira, 1º de julho, tão logo foram veiculadas as primeiras notícias a respeito das acusações de assédio sexual que recaem sobre um docente da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC) do câmpus de Bauru da Unesp, foram feitos contatos com a direção da unidade para que providências fossem tomadas.

Nesta segunda-feira, 4 de julho, foi instaurada uma sindicância administrativa para análise e identificação de responsabilidades. O prazo para conclusão da sindicância é de 60 dias, prorrogável por igual período mediante justificativa fundamentada. Esta medida administrativa faz parte do protocolo institucional de atendimento às vítimas de violência sexual construído pela Ouvidoria da Universidade.

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