Boris Johnson pressiona para retorno das aulas no Reino Unido
Primeiro-ministro acredita que a ausência das crianças nas escolas é mais prejudicial ao seu desenvolvimento do que o risco de contrair a covid-19
Educação|Da EFE
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, considera o retorno das aulas de "importância vital" e acredita que a ausência das crianças nas escolas é mais prejudicial ao seu desenvolvimento do que o risco de contrair a covid-19.
Em mensagem divulgada na noite do último domingo (23), antes do início do ano letivo em setembro, Johnson disse que o risco das crianças contraírem o novo coronavírus é baixo e ressaltou que o fechamento contínuo de escolas também não é bom para a saúde delas.
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A mensagem de Johnson foi divulgada depois que consultores médicos nas quatro regiões britânicas também indicaram durante o fim de semana que os riscos a longo prazo para as crianças de não frequentar as aulas são maiores do que o retorno delas aos colégios.
"Já falei anteriormente do dever moral de reabrir escolas para todos os alunos com segurança. Sempre fomos orientados por nossos especialistas científicos e médicos, e agora sabemos muito mais sobre o coronavírus do que no início do ano", disse o primeiro-ministro.
Em março, o governo ordenou o fechamento de escolas para conter a propagação do coronavírus. Porém, no mês de junho, algumas crianças foram obrigados a voltar às aulas.
"É de vital importância que nossos filhos voltem à escola para aprender e estar com os amigos", acrescentou Johnson.
Conselheiros médicos do governo têm insistido na necessidade de "manter a distância social" para limitar a transmissão "tanto dentro como fora da sala de aula, especialmente entre trabalhadores e estudantes mais velhos e adultos."
O Reino Unido registrou mais de mil casos diários de covid-19 nos últimos três dias, totalizando 326.086 infecções desde o início da pandemia.