Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Cai percentual de aluno da rede pública no vestibular da Unicamp

Levantamento divulgado pela Comvest, comissão responsável pelo processo seletivo, detalha o perfil socioeconômico dos convocados em 1ª chamada

Educação|Ricardo Pedro Cruz, do R7

Informações foram divulgadas pela Comvest
Informações foram divulgadas pela Comvest Informações foram divulgadas pela Comvest

A porcentagem de estudantes vindos de escola pública entre os aprovados no Vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) — considerando todas as modalidades de processo seletivo da instituição de ensino — registrou pequena queda. O índice foi de 48,7%, em 2019, para 48,2%, em 2020.

As informações integram um levantamento divulgado pela Comvest (Comissão Permanente para os Vestibulares), nesta quinta-feira (6), em que detalha o perfil socioeconômico dos convocados em primeira chamada. 

Embora a proporção de candidatos oriundos da rede pública tenha registrado decréscimo, os dados apresentados pela instituição indicam que, quando analisado o cenário por curso, 47 deles têm mais de 45% de aprovados nessa situação.

Veja mais: Unicamp antecipa divulgação de resultado do Vestibular 2020

Publicidade

O número de estudantes vindos de fora do Estado de São Paulo também mostrou uma outra tendência de crescimento. Dos 3.412 alunos aprovados em primeira chamada, 663 são de outros estados do país — o que representa 19,4% do total, ante 11,9%, em 2019. Os resultados mostram que houve uma expansão na abrangência do processo de ingresso à universidade, chegando a 26 unidades da federação.

De acordo com o estudo, o cenário seria reflexo das novas modalidades de vestibular adotadas pela Unicamp (Enem (18,7%), Vestibular Indígena (2,78%) e Vagas Olímpícas (2,72%). O processo tradicional, no entanto, ainda ocupa a maior fatia, 75,7% dos convocados neste começo de ano.

Publicidade

Em relação ao acesso de candidatos autodeclarados pretos e partos, o levantamento apresenta uma peculiaridade. Dos aprovados em primeira chamada, 35,2% disseram se enquadrar ao perfil. No entanto, 28,8% decidiram optar pelo sistema de cotas étnico-raciais.

José Alves, diretor da Comvest, aponta possíveis respostas à tendência. “Boa parte dos estudantes negros prefere disputar as vagas pela ampla concorrência e disso decorrem dois aspectos: os candidatos ouvidos no ano passado e, cruzando o perfil sociocultural desse ano, são candidatos com experiência escolar semelhante aos de ampla concorrência quanto à renda e ao tipo de escola”.

Publicidade

Leia também: 

MEC anuncia investimento de R$ 82,3 milhões no ensino integral;

Mais uma universidade de Portugal aceita o Enem. 

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.