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Educação

Dia da Educação: carreira dos sonhos está atrelada à qualificação profissional oferecida pelo ensino superior

Tendência no mercado de trabalho revela aumento de buscas por profissionais com diploma

Educação|Do R7 Bolsas de Estudo

O Dia da Educação, comemorado anualmente em 28 de abril, convida a sociedade a refletir sobre a importância do tema. Dentre as muitas formas de educar, o consenso atribui a essa palavra o ato de desenvolver um indivíduo para a formação cidadã.

Segundo o dicionário Michaelis, o termo possui significados como: processo que visa ao desenvolvimento físico, intelectual e moral do ser humano, através da aplicação de métodos próprios, com o intuito de assegurar-lhe a integração social e a formação da cidadania; conjunto de métodos próprios a fim de assegurar a instrução e a formação do indivíduo; ensino, conhecimento, aptidão e desenvolvimento em consequência desse processo; formação, preparo, dentre outros conceitos.

A educação a longo prazo é capaz de assegurar oportunidades e competividade na conquista e manutenção de um emprego, com melhores salários e cargos. Para a pedagoga e coordenadora do curso de Pedagogia da Anhanguera, Camila Fortuna, à medida que a taxa de escolaridade da população aumenta é natural que o mercado de trabalho também amplie seu nível de exigência na qualificação da mão de obra. “Os cargos disponíveis no mercado de trabalho exigem um diploma de nível superior. Com isso, a busca por uma carreira estável e bem-sucedida está atrelada à qualificação profissional oferecida em uma faculdade”, afirma.

A opinião da professora pode ser explicada com base no estudo realizado entre agosto e outubro de 2021, pelo Instituto Semesp, que aponta um crescimento salarial para profissionais com ensino superior completo. Conforme o levantamento, feito com mais de 8.500 egressos e alunos de graduação do país, a quantidade de pessoas que recebem remuneração acima de R$ 5 mil teve crescimento de 135% após a conclusão do ensino superior. Entre os estudantes que recebiam até R$ 1 mil antes de terminar o curso, pelo menos 91,4% apresentaram rendimento superior a esse valor após a conclusão.


Ainda segundo a pesquisa, dentre os estudantes que recebiam entre R$ 2 mil e R$ 3 mil antes do encerramento do curso, cerca de 66,8% avançaram para um rendimento acima de R$ 3 mil. Antes de concluir o curso de nível superior, apenas 2,9% recebiam acima de R$ 5 mil, e após a conquista do diploma esse percentual saltou para 26%.

Para 78,8% dos egressos de instituições privadas, a graduação é considerada importante para entrar no mercado de trabalho, visto que o direcionamento que se consolidou ao longo das últimas décadas revela uma tendência de contratar profissionais com ensino superior, requisito que deve se tornar ainda mais efetivo nos próximos anos. “Constantemente vemos exemplos de como a educação modifica a realidade das pessoas. Além de ser um agente de transformação financeira, o ensino superior permite novas perspectivas, mudanças sociais de famílias que passam a vivenciar nova realidade”, destaca a professora Camila Fortuna.


A nutricionista Leilane Bispo, 27 anos, atua há quatro anos na profissão e defende o investimento na educação como fonte de transformação de vida. A baiana, que morava com os pais na época da faculdade, hoje comemora a conquista da independência. “Sempre tive apoio para estudar, mesmo não tendo as melhores condições de vida. Passei por muita dificuldade para poder estudar, pensei em desistir, mas hoje agradeço a Deus e aos meus pais pela força. Hoje tenho minha independência financeira, que certamente eu não teria se não tivesse lutado para me formar”, revela Leilane.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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