Dia dos Professores: coordenadora de políticas educacionais detalha situação da educação no Brasil
Apenas 14% dos profissionais da área acreditam que a própria profissão é valorizada na sociedade
Educação|Do R7
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O Dia dos Professores é comemorado nesta quarta-feira (15). Estes profissionais enfrentam desafios diários dentro das salas de aula para garantir uma educação de qualidade. E, apenas 14% dos professores acreditam que a própria profissão é valorizada na sociedade.
Em entrevista ao Hora News, Natália Fregonesi, coordenadora de políticas educacionais do Todos pela Educação, detalhada a atual situação da educação no país.
“Realmente acho que existe esse ponto dos próprios profissionais não se sentirem valorizados, mas, por outro lado, essa mesma pesquisa contou que quase 90% dos professores estão satisfeitos com a profissão, o que é um dado muito interessante, porque os profissionais gostam do que fazem, gostam de atuar como professor e mereciam ser mais valorizados”, diz.
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Segundo Natália, “o Brasil avançou muito em infraestrutura, então é claro que existem desafios de climatização, de conectividade em alguns locais, mas é um ponto em que o Brasil tem avançado”.

Sobre o Plano Nacional da Educação, a coordenadora explica que este é um ponto que ainda precisa ser discutido, porque ele “vai dar as diretrizes para a educação nos próximos 10 anos, então é muito importante que estejam presentes nele as principais temáticas da educação”.
“É importante também que, para além desse Plano Nacional de Educação, falar sobre esse assunto, que exista um diagnóstico regional, que cada rede de ensino consiga compreender onde estão seus desafios de infraestrutura, para garantir o básico para esses estudantes, garantindo que os estudantes tenham acesso à infraestrutura mínima, para que possam permanecer na escola e, enfim, ter a sua aprendizagem adequada”, completa.
“É um plano que fala sobre equidade, então, tem estratégias específicas para redução de desigualdades”, destaca.
Natália pontua também que, “algumas metas ainda são desafiadoras de serem alcançadas, pensando em todo o histórico nacional, então, pensar em metas mais realistas é um ponto muito importante. E garantir um monitoramento adequado, especialmente dessas questões sobre equidade”.
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