Enem 2023: saiba como conferir se você terá direito ao atendimento especializado durante a prova

Candidatos que não tiveram seus pedidos aceitos podem entrar com recurso entre os dias 26 a 30 de junho

Educação|Mariana Pacheco*, do R7

26/06/2023 - 02h00 (Atualizado em 29/03/2024 - 06h05)

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) divulga nesta segunda-feira, dia 26, o resultado prévio dos pedidos de atendimento especializado para uso de recursos e tratamento pelo nome social nas provas do Enem 2023.

Para conferir se o pedido foi aceito, o candidato deve entrar na Página do Participante do Inep e realizar o login para saber o resultado.

No caso de reprovação da documentação anexada, o participante pode entrar com recurso para que uma nova análise seja feita.

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Para entrar com o recurso, é necessário anexar novos documentos que comprovem e justifiquem o pedido do candidato.

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A apresentação da nova documentação deve ser feita entre os dias 26 e 30 de junho, até as 23h59, na Página do Participante do Inep. O resultado final será divulgado no dia 5 de julho.

A professora Daniela Jungles, do curso de psicologia do UniCuritiba, afirma ao R7 que, durante os meses de preparação para a prova, que ocorre em novembro, é importante evitar que a pressão por um bom resultado atrapalhe o desempenho.

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"Fuja de pensamentos como 'e se eu não conseguir boa nota?', 'e se eu for mal na redação?', 'e se eu não conseguir uma vaga na universidade?'. Traga à memória boas lembranças, que despertem sentimentos prazerosos", diz.

Reservar alguns minutos diários para meditar, focando a respiração e as sensações corporais presentes, é a sugestão da neurocientista Livia Ciacci, do curso Supera.

"A atenção plena ajuda a reduzir o estresse ao nos manter presentes no momento atual, evitando que fiquemos presos a pensamentos ansiosos sobre o futuro ou arrependimentos do passado. Quando estamos livres do estresse, nosso cérebro pode funcionar de maneira mais eficiente, tornando o aprendizado mais fácil e agradável."

Já para a véspera do exame, a dica de Jungles é descansar: "Ouça música, tome um banho morno e faça alongamentos para aliviar a tensão da musculatura. Isso tudo ajuda na concentração, na criatividade, no restabelecimento do foco, no controle emocional, no conforto físico, na melhoria do humor e no aumento da disposição".

*Sob supervisão de Vivian Masutti

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O professor Paulo Jubilut, que tem um dos maiores canais de educação do YouTube, com 3 milhões de inscritos, criou uma organização de estudos que divide em faixas marciais o grau de preparação de cada vestibulando. Dessa maneira, fica mais fácil adaptar o método de aprendizado à realidade de cada aluno.

"Uma
dica que eu dou é fazer três simulados de 45 questões e calcular a média de
acertos. Assim, o aluno saberá qual é a sua faixa", fala Jubilut, que também é fundador
do Aprova Total, plataforma tecnológica focada na preparação de estudantes para
vestibulares e Enem

Faixa branca (acerta menos do que 40% do simulado - 4 de 10 questões): se encaixa nessa categoria o estudante que está há anos sem estudar, estava em uma escola de qualidade ruim ou seguia o esquema "estudar
para prova e esquecer". Esse perfil sente dificuldade em estudar por se sentir perdido com tantos assuntos. É preciso aumentar a rotina de estudos

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A professora Marcela Silva destaca a importância de, no momento da prova, manter a calma, realizar o planejamento da redação e não copiar nada do que está escrito no exame: "É importante reler o texto para verificar se não existe desvio de grafia ou algum erro que pode ter passado despercebido"

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No cursinho voltado para o vestibular, o aluno não apenas estuda o conteúdo das disciplinas cobradas: trabalha para contextualizar essas informações na sua realidade, usando o conhecimento de maneiras diferentes. "Os professores estimulam a prática da leitura, o debate e a construção de argumentação consistente, habilidades fundamentais ao bom desempenho nos exames de seleção das universidades", explica Alvarez

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Vá trás de provas anteriores: ir atrás de exames de edições passadas dos principais vestibulares é outra dica preciosa. Fazendo isso, o aluno consegue identificar suas dificuldades e as particularidades de cada prova. O Gov.br é um exemplo de site oficial que disponibiliza esses exames

Faixa roxa (acerta 70% do simulado): estudante maduro, que já realizou alguns vestibulares e possui boa base de conteúdo, mas segue preenchendo lacunas de conhecimento. A nota competitiva deste perfil permite que ele consiga aprovação em cursos de média e até alta concorrência

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O cuidado com a escrita não é só visual. Também é importante que o candidato pense bem nas palavras que vai utilizar. O texto deve estar em terceira pessoa e precisa ser impessoal. É importante não utilizar verbos como "podemos" ou "devemos" e pronomes possessivos, como "nosso país" ou "nossa nação"

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O tema é também uma preocupação dos candidatos. Por esse motivo, Marcela destaca a importância de se preparar para utilizar um repertório sociocultural que sirva para os eixos temáticos. Dentro dos parágrafos, é essencial mostrar um bom conhecimento da língua, relacionado à argumentação. O assunto proposto na prova deve sempre ser problematizado: "Se o tema está ali, é para que você encontre um problema, e não apenas exponha situações sobre ele", diz a estudante

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Para os faixas preta, os erros pontuais devem ser resolvidos com o famoso "dar um Google", sem necessidade de assistir a uma aula completa. O estudante também deve olhar as matérias que raramente aparecem nos vestibulares. Quando é possível resolver questões discursivas e provas antigas de vestibulares complexos, as questões passam a ser parecidas para o aluno, o que mostra que a aprovação está perto.

"Nessa
etapa, o estudante pode simular uma prova com cartão-resposta, tempo definido e
redação. E, na reta final, um mês antes da prova, aumenta a bateria de questões
em 50%", recomenda Jubilut

Outro ponto forte dos cursinhos é o treino por meio de simulados, que permitem a familiarização com as provas e os moldes de cada vestibular. "Os alunos se ambientam com o estilo das questões de cada universidade, gerenciam melhor o tempo durante a prova, identificam as áreas em que têm maiores dificuldades e criam estratégias para executar tudo da melhor maneira possível", conta Alvarez

O professor Paulo Jubilut, que tem um dos maiores canais de educação do YouTube, com 3 milhões de inscritos, criou uma organização de estudos que divide em faixas marciais o grau de preparação de cada vestibulando. Dessa maneira, fica mais fácil adaptar o método de aprendizado à realidade de cada aluno. "Uma dica que eu dou é fazer três simulados de 45 questões e calcular a média de acertos. Assim, o aluno saberá qual é a sua faixa", fala Jubilut, que também é fundador do Aprova Total, plataforma tecnológica focada na preparação de estudantes para vestibulares e Enem