Enem dos Concursos: prova discursiva qualifica o exame e inibe fraudes, diz especialista
Mais 3.600 vagas em órgãos federais estão em disputa para cerca de 34 mil candidatos; veja as datas de divulgação dos resultados
Educação|Do R7
Foi realizada neste domingo (7) a segunda fase do Concurso Público Nacional Unificado, também conhecido como “Enem dos Concursos”. A prova foi aplicada em mais de 220 municípios e teve a convocação de 42 mil candidatos, dos quais 80% compareceram, o que equivale a pouco mais de 34 mil pessoas ainda na disputa. Mais de 3.600 vagas, em 32 órgãos federais, estão disponíveis. O resultado preliminar das provas discursivas será divulgado no dia 23 de janeiro e em 20 de fevereiro deve ser publicada a lista de aprovados.
Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda (8), o especialista em legislação educacional e inspeção escolar Erik Anderson lembrou da conquista dos selecionados para a segunda fase, já que dos 760 mil inscritos, somente 42 mil conseguiram avançar para a etapa discursiva. Ele também destacou como este tipo de avaliação é importante para dificultar possíveis situações de fraude: “Ele [candidato] vai precisar construir um texto, demonstrar conhecimento, ser avaliado para se somar as notas das demais etapas do concurso e aí sim ser aprovado ou não. A presença da prova discursiva serve para que os candidatos que de fato tenham conhecimento e preparo técnico para exercer o cargo sejam separados e avaliados justamente”.
Anderson disse que em provas desta modalidade, a interpretação de texto e análise dos enunciados e textos de suporte são essenciais para um bom resultado. “Vou dar um exemplo prático aqui. Quando o edital fala em escrever um texto dissertativo, é importante notar a diferença entre ele e um texto dissertativo argumentativo. No texto dissertativo, você apenas apresenta o conceito, explica-o e coloca informações, mas não a sua opinião, porque a partir do momento em que você opina o texto passa a ser dissertativo argumentativo“, conclui
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