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Ensino híbrido e desigualdade marcam segundo ano da pandemia

Estudo, divulgado nesta terça-feira (5), foi realizado em julho de 2021e mostra que acesso desigual à internet afetou a educação

Educação|Do R7

Dificuldade de acesso à internet prejudicou estudantes
Dificuldade de acesso à internet prejudicou estudantes Dificuldade de acesso à internet prejudicou estudantes

O acesso desigual à internet afetou diretamente a educação remota no país. Essa é uma das conclusões da 4ª edição do Painel TIC Covid-19, lançada nesta terça-feira (5).

Estudo realizado em julho de 2021 mostrou que no segundo ano da pandemia, as atividades online estavam presentes no dia a dia da população brasileira, no entanto, mesmo a internet sendo utilizada por diferentes grupos sociais, as desigualdades no acesso permaneceram. 

A 4ª edição do Painel TIC Covid-19 foi realizada pelo CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil) e pelo Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

Entre os setores analisados, o Painel mostrou o impacto da desigualdade na educação. Dos usuários de internet que frequentavam escola ou universidade, 63% afirmaram que a instituição em que estudavam ofertou aulas ou atividades educacionais remotas e 19% citaram a oferta de aulas na modalidade híbrida, o que reflete o retorno parcial às aulas presenciais no primeiro semestre de 2021.

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Entre os usuários das classes AB o computador foi o dispositivo usado com maior frequência para acompanhar as atividades remotas. Já a maioria dos estudantes das classes DE acompanhou as aulas pelo celular.

As dificuldades de acesso aos equipamentos ou à internet contribuíram para o abandono das atividades remotas. Entre as barreiras apontadas pelos usuários para participar das aulas ou atividades a distância estavam relacionadas à dificuldade de esclarecer dúvidas com os professores (41%), à falta de estímulo para estudar (41%) e à ausência ou baixa qualidade da conexão à Internet (38%). A falta de estímulo foi a barreira mais mencionada por usuários das classes AB (42%), enquanto a dificuldade para esclarecer dúvidas foi mais reportada por aqueles das classes DE (40%).

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