Estudantes apresentam pesquisa que relaciona cultura e vacina em feira nos EUA
Usando técnicas de machine learning, jovens analisaram comportamento as pessoas durante a pandemia de Covid-19
Educação|Do R7
A pandemia de Covid-19 despertou nos estudantes do ensino médio Pietro Andrade Quinzani e João Pedro Sassi Sandre o interesse em entender o comportamento das pessoas céticas quanto às vacinas. Da observação nasceu o projeto Anti-Skeptical: Clusterização da Matriz Cultural de Hofstede, que levou a dupla a Atlanta, nos Estados Unidos.
O Anti-Skeptical ganhou destaque na Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia) na USP (Universidade de São Paulo) e, com isso, os meninos puderam apresentar o projeto na Isef (International Science and Engineering Fair) na última semana.
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Com nome diferente, o Anti-Skeptical surgiu com o propósito de entender a influência cultural em torno do questionamento sobre a eficácia das vacinas. "Buscamos fazer uma correlação entre esses dois elementos e tivemos de aprender pesquisando, tanto estatística como machine learning", explica Pietro.
Machine learning é um campo de engenharia e da ciência da computação que analisa padrões. Os computadores têm a capacidade de aprender de acordo com as respostas, o cruzamento e a associação de dados.
"Além de aprender a trabalhar com as ferramentas, ter a oportunidade de participar da Febrace foi muito bom porque aprendemos muito mais durante todo o processo e, nos Estados Unidos, além de realizar um sonho, estamos desenvolvendo a argumentação em cada apresentação que fazemos aos juízes."
Pietro e João Pedro ainda estão no 2º ano do ensino médio do Colégio Porto Seguro e pretendem dar sequência à pesquisa. "Sempre tive a intenção de cursar engenharia na faculdade, mas agora, pesquisando sobre comportamento, tenho muitas ideias diferentes, mas queremos participar das feiras novamente no ano que vem."