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Educação

Estudantes brasileiros passam mais anos na escola, segundo ONU

Média de anos de escolaridade saltou de 3,8 para 7,8 em 28 anos. Mulheres estudam mais tempo do que homens, mas ganham menos

Educação|Karla Dunder, do R7

Educação brasileira está estável nos últimos anos
Educação brasileira está estável nos últimos anos

O Programa das Nações Unidas Unidas para o Desenvolvimento apresenta na manhã desta segunda-feira (9) o Relatório de Desenvolvimento Humano 2019. No que diz respeito à Educação, estudantes brasileiros têm passado mais anos nas escolas. Nos últimos 28 anos, a média de anos de estudo no Brasil saltou de 3,8 para 7,8. No entanto, se comparado ao relatório anterior, o país se manteve estável.

As mulheres estudam e vivem mais do que os homens no Brasil, como mostra o relatório: na média, elas passam 8,1 anos na escola e os homens 7,6. No entanto, os anos a mais de estudo não refletem na renda — elas continuam com salários inferiores que os masculinos: a renda das mulheres (em RNB per capita) é 41,5% menor que a dos homens: 17,827 para os homens contra 10,432 para as mulheres.

Embora o acesso à educação tenha melhorado neste século 21, a diferença entre países mais desenvolvidos e os mais pobres ainda é grande. O relatório mostra que cerca de 42% dos adultos em países com baixo desenvolvimento humano têm educação primária, em comparação com 94% em países com desenvolvimento humano muito alto.

Existem lacunas em todos os níveis de ensino. Apenas 3,2% dos adultos nos países com baixo desenvolvimento humano têm educação superior, comparado com 29% nos países desenvolvidos. 


O relatório conclui que, apesar dos ganhos na área, para os mais pobres as necessidades básicas ainda permanecem não atendidas:

"As crianças nascidas de famílias de baixa renda são mais propensas a problemas de saúde e menor escolaridade. As pessoas com baixos níveis de escolaridade têm menos probabilidade de ganhar tanto quanto outras pessoas em níveis mais altos de escolaridade, enquanto as crianças com problemas de saúde têm maior probabilidade de faltar à escola. E quando as crianças crescem, se elas se casarem com alguém com status socioeconômico semelhante, as desigualdades entre gerações podem persistir".

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