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Educação

Estudantes privados de liberdade têm chance de fazer o Enem

Provas serão aplicadas nesta terça (10) e quarta (11) para 46.163 inscritos. Exame tem o mesmo grau de dificuldade daquele aplicado em novembro

Educação|Do R7

Estudantes privados de liberdade têm a chance de fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) nesta terça-feira (10) e na quarta-feira (11). O Enem PPL será aplicado para adultos que cumprem pena ou jovens que estão sob medida socioeducativa. 

Em todo o Brasil são 46.163 internos em centros de atendimento socioeducativo farão a prova. São Paulo é o estado com o maior número de inscritos, 15.832 participantes. 

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De acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o número de inscritos no Enem PPL 2019 superou o registrado em 2018, quando o exame foi aplicado para 41.044 participantes. Ainda, segundo o Inep, exame tem o mesmo grau de dificuldade das provas anteriores.


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Para garantir a segurança, os malotes de prova são escoltados até o local de aplicação e o acompanhamento, durante o exame, será feito pela Polícia Federal. Além disso, as unidades que firmaram adesão junto ao Inep devem garantir espaço escolar para as provas, segurança e sigilo durante a realização do exame. O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) auxilia a entrada dos aplicadores nos presídios, bem como os procedimentos de aplicação.


Os participantes do Enem PPL que já concluíram ou concluirão o ensino médio neste ano poderão utilizar o desempenho no exame como mecanismo único, alternativo ou complementar para acesso à educação superior. Já os participantes que não estejam cursando ou não concluirão o ensino médio no ano letivo de 2019 só poderão utilizar os resultados individuais no exame para autoavaliação de conhecimentos.

Cabe ao responsável pedagógico de cada unidade prisional ou socioeducativa acompanhar todos os trâmites do exame, desde a inscrição até o resultado. Também deve determinar as salas de provas dos participantes; a transferência entre as unidades, quando necessário, dentro do prazo previsto; e excluir aqueles que tiverem sua liberdade decretada.

O acesso aos resultado é de responsabilidade desse orientador, que poderá pleitear uma vaga no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) ou em uma universidade.

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