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Professores explicam o significado do coração de Dom Pedro I no país e os símbolos da Independência

Historiadores explicam como a data foi celebrada ao longo dos anos e comentam os monumentos construídos em função da data

Educação|Do R7

07/09/2022 - 02h00 (Atualizado em 19/04/2024 - 07h07)

No dia 7 de setembro de 1822 foi proclamada a Independência do Brasil. Dom Pedro I passou a ser o primeiro monarca do país e sua coroação ocorreu em dezembro do mesmo ano. O famoso Grito do Ipiranga, a célebre frase: "independência ou morte" e o quadro do pintor Pedro Américo, que retrata o rei montado em um cavalo, ficaram registrados na história oficial e no imaginário popular de maneira romantizada. O R7 ouviu professores para entender quais os símbolos da Independência e o significado de cada de um — No dia 7 de setembro de 1822 foi proclamada a Independência do Brasil. Dom Pedro I passou a ser o primeiro monarca do país e sua coroação ocorreu em dezembro do mesmo ano. O famoso Grito do Ipiranga, a célebre frase: "independência ou morte" e o quadro... No dia 7 de setembro de 1822 foi proclamada a Independência do Brasil. Dom Pedro I passou a ser o primeiro monarca do país e sua coroação ocorreu em dezembro do mesmo ano. O famoso Grito do Ipiranga, a célebre frase: "independência ou morte" e o quadro do pintor Pedro Américo, que retrata o rei montado em um cavalo, ficaram registrados na história oficial e no imaginário popular de maneira romantizada. O R7 ouviu professores para entender quais os símbolos da Independência e o significado de cada de um (Acervo do Museu Imperial/IPHAN/MinC (Petrópolis, RJ)/Reprodução)

Banco central lança moedas comemorativas dos 200 anos da Independência do Brasil — "Ao longo da História observamos os símbolos da Independência tiveram um uso político", explica o professor de História da Oficina do Estudante, Marcus Vinicius Morais. "Na comemoração do centenário, por exemplo, o presidente da época, Epitácio Pessoa,... "Ao longo da História observamos os símbolos da Independência tiveram um uso político", explica o professor de História da Oficina do Estudante, Marcus Vinicius Morais. "Na comemoração do centenário, por exemplo, o presidente da época, Epitácio Pessoa, inaugurou um pavilhão de exposição no Rio de Janeiro com a intenção de mostrar que o país estava inserido na modernidade, durante o evento foi realizada a primeira transmissão de rádio também" (Divulgação/Banco Central)

A vinda do coração de Dom Pedro I para o Bicentenário pode ser interpretada, como observa Thomas Wisiak, professor e coordenador de História do colégio e do Curso Etapa, como oportunidade para homenagear o monarca como figura central do processo de independência e também responsável pela primeira
Constituição do Brasil (1824)". — A vinda do coração de Dom Pedro I para o Bicentenário pode ser interpretada, como observa Thomas Wisiak, professor e coordenador de História do colégio e do Curso Etapa, como oportunidade para homenagear o monarca como figura central do processo de ind... A vinda do coração de Dom Pedro I para o Bicentenário pode ser interpretada, como observa Thomas Wisiak, professor e coordenador de História do colégio e do Curso Etapa, como oportunidade para homenagear o monarca como figura central do processo de independência e também responsável pela primeira Constituição do Brasil (1824)". ( Wilton Júnior / Estadão Conteúdo / 22.08.2022)

Local onde ficará coração de dom Pedro 1º em Brasília — "A exposição do coração de Dom Pedro dialoga com uma construção do passado que personifica a política, mas a Independência foi um movimento mais amplo, com a atuação de outros personagens como D. Maria Leopoldina", avalia Pedro Castellan, professor de ... "A exposição do coração de Dom Pedro dialoga com uma construção do passado que personifica a política, mas a Independência foi um movimento mais amplo, com a atuação de outros personagens como D. Maria Leopoldina", avalia Pedro Castellan, professor de História do colégio Rio Branco e coordenador do portal do Bicentenário (Samuca Melo/Record TV - 21.8.2022)

Os professores lembram que foi durante o governo do presidente militar Emílio Garrastazu Médici que os restos mortais de Dom Pedro I foram trazidos para o Brasil. "Em 1972, o governo militar comemorou os 150 anos da Independência também com uma moeda com o rosto de Dom Pedro impresso e a Transamazônica deveria ter sido inaugurada no dia 7 de setembro, mas por conta de um atraso a data foi alterada", destaca Morais — Os professores lembram que foi durante o governo do presidente militar Emílio Garrastazu Médici que os restos mortais de Dom Pedro I foram trazidos para o Brasil. "Em 1972, o governo militar comemorou os 150 anos da Independência também com uma moeda c... Os professores lembram que foi durante o governo do presidente militar Emílio Garrastazu Médici que os restos mortais de Dom Pedro I foram trazidos para o Brasil. "Em 1972, o governo militar comemorou os 150 anos da Independência também com uma moeda com o rosto de Dom Pedro impresso e a Transamazônica deveria ter sido inaugurada no dia 7 de setembro, mas por conta de um atraso a data foi alterada", destaca Morais (Rovena Rosa / Agência Brasil / 07.09.2021)

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Museu do Ipiranga — Fachada do Museu do Ipiranga, na zona sul de São Paulo. O espaço passa a receber o público na quinta-feira (8), após nove anos de reforma Fachada do Museu do Ipiranga, na zona sul de São Paulo. O espaço passa a receber o público na quinta-feira (8), após nove anos de reforma ( YURI MURAKAMI/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO 01.09.2022)

Outro símbolo é o monumento a D. Pedro I, na praça Tiradentes, centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. "Uma estátua equestre que faz uma menção ao líder — o cavaleiro está sempre à frente dos demais, alguém que é capaz de conduzir — um monumento que dialoga com o mito napoleônico e faz referência a obras semelhantes as de Simon Bolívar em outros países da América Latina". explica Morais — Outro símbolo é o monumento a D. Pedro I, na praça Tiradentes, centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. "Uma estátua equestre que faz uma menção ao líder — o cavaleiro está sempre à frente dos demais, alguém que é capaz de conduzir — um monumento ... Outro símbolo é o monumento a D. Pedro I, na praça Tiradentes, centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. "Uma estátua equestre que faz uma menção ao líder — o cavaleiro está sempre à frente dos demais, alguém que é capaz de conduzir — um monumento que dialoga com o mito napoleônico e faz referência a obras semelhantes as de Simon Bolívar em outros países da América Latina". explica Morais (Carlos Luis M C da Cruz/Wikimedia Commons/Reprodução)

Quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo — O grito da Independência dado às margens do Ipiranga se consolidou no imaginário popular, no entanto, a imagem retratada no famoso quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, na verdade, é uma imagem romantizada dos acontecimentos. "Não há evidênc... O grito da Independência dado às margens do Ipiranga se consolidou no imaginário popular, no entanto, a imagem retratada no famoso quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, na verdade, é uma imagem romantizada dos acontecimentos. "Não há evidências de que aconteceu desta forma, vale muito mais observar a figura do tropeiro que observa a cena sem entender muito bem o que estava acontecendo, por exemplo, e que representa boa parte da população da época", conclui Castellan (Reprodução/Rovena Rosa/Agência Brasil - 07.09.2021)

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