Fusão entre Kroton Educacional e Anhanguera é aprovada com restrições
Venda de parte dos negócios se faz necessária para evitar ameaças às concorrências regionais
Educação|Do R7

Na última quarta-feira (14), o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou a fusão das empresas de educação Kroton e Anhanguera. Entretanto, restrições foram previstas no acordo.
Dentre as exigências do Cade, incluem-se a venda da operação de ensino à distância da catarinense Uniasselvi e de outras instituições de ensino superior que oferecem cursos presenciais nos municípios de Rondonópolis e Cuiabá, no Mato Grosso.
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A manutenção desses negócios ameaça a concorrência em suas localidades. As empresas se comprometeram a efetivar as vendas.
Anunciada no dia 22/4, a fusão entre a Kroton Educacional S.A. e a Anhanguera Educacional foi considerada pela mídia especializada como a criação de um dos maiores negócios de ensino do mundo, sendo a maior empresa de ensino privado do Brasil.
Juntas, as empresas são donas de 800 unidades de ensino superior e de 810 escolas privadas distribuídas por todos os Estados brasileiros —universo que engloba um milhão de estudantes só nos segmentos de educação superior e profissional, considerando cursos presenciais e à distância.
Altas cifras expressam a grandiosidade da fusão, materializada por meio de uma troca de ações estimada em R$ 5 bilhões. Desde que o processo de fusão teve início, as ações da Kroton tiveram valorização de 26%, enquanto os papéis da Anhanguera avançaram 40%.















