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Intercâmbio: ir por conta, com mentoria ou agências? 

Entenda os riscos e benefícios de cada opção para realizar um intercâmbio; busca por informações em locais credenciados é mais segura

Educação|Alex Gonçalves, do R7*

Brasil tem 14 mil brasileiros que estudam em universidades americanas, segundo Open Doors
Brasil tem 14 mil brasileiros que estudam em universidades americanas, segundo Open Doors Brasil tem 14 mil brasileiros que estudam em universidades americanas, segundo Open Doors

Muitas dúvidas surgem quando o assunto é estudar fora do país: vale procurar informações em uma agência de intercâmbio, mentoria, empresas personalizadas ou em lives nas redes sociais? Qual fonte é a mais segura? Quais são os riscos e quais os benefícios de cada opção? 

Para ajudar os estudantes brasileiros, o R7 ouviu especialistas que explicam onde buscar informações sobre os prós e contras de cada modalidade disponível.

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Alexandre Argenta, presidente da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), empresa que reúne as principais instituições brasileiras que trabalham com intercâmbio, faz um alerta quando o assunto é mentoria. "Esse é um assunto delicado e requer atenção. Quando uma informação é repassada para muitas pessoas, você desperta sonhos e, às vezes, naquele momento, a realidade do aluno é outra e a viagem pode se transformar em frustração", esclarece.

Para o especialista, os interessados em estudar fora vão encontrar informações mais seguras nos sites de universidades estrangeiras e em departamentos de educação. É por meio desses órgãos que eles vão conseguir obter informações claras e objetivas, inclusive em português. 

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Outro ponto avaliado por Argenta é que o estudante não tenha medo de falar com uma agência de intercâmbio ou com uma empresa especializada. "É importante lembrar que nos contatos iniciais muitas informações são repassadas gratuitamente", comenta.

Segundo o último levantamento do Open Doors 2021, censo oficial da educação internacional nos Estados Unidos, o Brasil tem 14 mil brasileiros que estudam nas universidades americanas. É nesse cenário que muitos jovens criam redes com mentores para ajudar outros alunos interessados em uma carreira acadêmica fora do país.

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Victor Gabriel da Silva Balbino, 22 anos, atua no SuperMentor, uma rede de estudantes brasileiros que realiza mentoria para aqueles que querem se candidatar a uma universidade fora do país. Ele explica que o objetivo principal é o acesso democratizado à informação. "Os processos de candidatura no exterior são completamente diferentes dos adotados no Brasil. Os critérios avaliados vão desde o desempenho do estudante a uma redação específica. É preciso haver um interesse mútuo entre universidade e aluno", explica.

Maysa Alves, 19 anos, é coordenadora geral do "Aplique sem Surtar", um projeto feito 100% online com jovens brasileiros para ajudar estudantes que queiram fazer uma graduação no exterior. "Depois de trocarmos experiência, fomos aprendendo uns com os outros sobre outras oportunidades internacionais. Como aplicantes, sabíamos que o processo não é nada fácil, principalmente os primeiros passos e onde encontrar essas informações completas", esclarece.

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Ainda de acordo com a jovem, muitos brasileiros que sonham em estudar fora acabam desistindo por não ter recursos, dados corretos e pessoas ao redor dela que dividem o mesmo sonho. "Desde então compartilhamos informações gratuitamente sobre oportunidades internacionais e como lidar com o processo da maneira mais saudável possível", conta. "O processo de aplicação para oportunidades internacionais ainda é muito elitizado no Brasil e é por isso que lutamos todos os dias para mudar essa realidade. Queremos que chegue o dia em que todos saibam sobre estudar fora, acampamentos de verão, estágios, pesquisas e muitas outras oportunidades internacionais", conclui.

Elvis Júnior, 18 anos, cofundador do MUN CGS, programa que tem como objetivo democratizar o acesso a simulações da ONU (Organização das Nações Unidas) por meio de participações em eventos internacionais, como o HMUN (Simulações da ONU na Universidade Harvard), nos Estados Unidos, explica que todo o suporte e tutoria são gratuitos e ocorrem por meio de workshops, treinamentos, plantões de dúvidas.

"Nosso foco é guiar e apoiar pessoas que estão se iniciando no mundo de simulações para que elas tenham toda a preparação necessária para aproveitarem a primeira experiência da melhor forma. Por esse motivo, a MUN CGS é gratuita e aberta para todos que desejarem participar." 

Dicas para a realização de um intercâmbio de sucesso

- Busque informação em locais credenciados;

- Atenção à documentação (passaporte, vistos, comprovantes de vacinação);

- Faça um planejamento financeiro;

- Pesquise sobre o destino, costumes, clima e cultura;

- Pratique o idioma do país onde pretende morar.

*Estagiário do R7 sob supervisão de Karla Dunder

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