Aluna da periferia de BH marca um hat-trick da educação e é aprovada em Harvard, Yale e Stanford
Jovem ainda passou em engenharia na Universidade Federal de Minas Gerais e incentivou pai a terminar ensino médio
Educação|Beatriz Kawai*, do R7
Da periferia de Belo Horizonte, Sofia Oliveira, 19 anos, ganhou uma bolsa integral na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, considerada uma das melhores do mundo, para estudar química e ciências sociais.
A ajuda inclui moradia, alimentação e um salário para se manter no país até 2026.
Com o desemprego do pai e os cuidados com a mãe, portadora de uma doença crônica, a jovem conta que teve que aprender a equilibrar as demandas de casa com os estudos. Ela frequentou uma escola municipal de seu bairro até conseguir bolsa em um colégio particular.
"Nada me impossibilitou de continuar lutando pelo meu futuro. O estudo sempre foi minha prioridade", conta.
Além de Harvard, ela também foi aprovada nas renomadas universidades de Stanford e Yale. No Brasil, passou na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) para cursar engenharia química.
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Sofia entrou em um programa de bolsas de estudo voltado a jovens de baixa renda para conseguir a vaga na escola particular e demorava mais de uma hora e meia para chegar até lá.
"Me sentia limitada pelas condições da minha realidade, mas sempre busquei mais oportunidades", diz.
No colégio, participou de olímpiadas, projetos de educação acessível, pesquisa farmaucêutica e até de uma representação para empoderamento feminino no campo da ciência.
"Ter estudado em uma instituição de qualidade, com acesso a uma ampla e acessível rede de apoio e motivação, foi essencial."
A jovem ainda motivou o pai a concluir o ensino médio, por meio da EJA (Educação de Jovens e Adultos).
* Sob supervisão de Vivian Masutti
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O professor Paulo Jubilut, que tem um dos maiores canais de educação do YouTube, com 3 milhões de inscritos, criou uma organização de estudos que divide em faixas marciais o grau de preparação de cada vestibulando. Dessa maneira, fica mais fácil adapta...
O professor Paulo Jubilut, que tem um dos maiores canais de educação do YouTube, com 3 milhões de inscritos, criou uma organização de estudos que divide em faixas marciais o grau de preparação de cada vestibulando. Dessa maneira, fica mais fácil adaptar o método de aprendizado à realidade de cada aluno. "Uma dica que eu dou é fazer três simulados de 45 questões e calcular a média de acertos. Assim, o aluno saberá qual é a sua faixa", fala Jubilut, que também é fundador do Aprova Total, plataforma tecnológica focada na preparação de estudantes para vestibulares e Enem