Educação Morre linguista Maria Helena de Moura Neves, referência em língua portuguesa

Morre linguista Maria Helena de Moura Neves, referência em língua portuguesa

Autora do famoso 'Guia de Uso do Português', acadêmica foi referência internacional nos estudos de linguística

Agência Estado
Maria Helena de Moura Neves recebeu Prêmio Ester Sabino para Mulheres Cientistas em fevereiro

Maria Helena de Moura Neves recebeu Prêmio Ester Sabino para Mulheres Cientistas em fevereiro

Reprodução/YouTube/Desenvolvimento SP

Referência nos estudos da gramática e história da língua portuguesa, a professora da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) Maria Helena de Moura Neves morreu na manhã deste sábado (17), aos 91 anos.

Natural de Araraquara, no interior de São Paulo, ela atuava na universidade como professora aposentada voluntária do Departamento de Linguística, Literatura e Letras Clássicas da Faculdade de Ciências e Letras.

Vítima de sequelas de um acidente vascular cerebral (AVC), a professora emérita pela Unesp será sepultada neste sábado, às 16h30, na cidade natal. Nas redes sociais, ex-alunos, colegas e a Associação de Linguística Aplicada do Brasil homenagearam a docente.

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Professora foi autora de mais de 20 livros sobre o tema

Autora de mais de 20 livros sobre gramática, língua e história de idiomas, Maria Helena, mesmo com a idade avançada, exercia funções na faculdade, como a de professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Linguística e Língua Portuguesa. Em fevereiro deste ano, ela recebeu o Prêmio Ester Sabino para Mulheres Cientistas na categoria Sênior, concedido pelo Governo do Estado de São Paulo. 

Autora do famoso Guia de Uso do Português (Editora Unesp), a acadêmica foi referência internacional nos estudos de linguística. Segundo publicou a Unesp em uma nota oficial, “[Maria Helena] era coordenadora do Grupo de Pesquisa Gramática de usos do português do CNPq, pesquisava particularmente a teoria funcionalista da linguagem, as relações entre texto e gramática e a história da gramática.

Em 2014, foi professora visitante da University of Amsterdam e, em 2019, foi pesquisadora visitante da Università G. D’Annunzio, Chieti-Pescara, na Itália.

Conheça os professores que já concorreram ao Prêmio Nobel da Educação

  • Para celebrar o Dia dos Professores neste sábado (15) o R7 fez uma lista com os educadores indicados ao Teacher Global Prize nos últimos anos. O Nobel da Educação é um prêmio de um milhão de dólares concedido a um professor que contribuiu expressivamente com sua profissão. A premiação global é concedida anualmente pela Fundação Varkey e pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)
  • 2021
  • 2020 - Doani Emanuela Bertan, ficou entre os 10 finalistas do Global Teacher Prize. Ela é professora da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Júlio de Mesquita Filho, em Campinas (SP) e dá aula para alunos surdos e ouvintes do terceiro ano do ensino fundamental. As aulas são bilíngues — ela utiliza Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) e mesmo os alunos ouvintes aprendem a se comunicar por sinais
  • professora de tecnologias de uma escola municipal em São Paulo, ficou entre os dez finalistas na edição 2019;
  • professor de educação artística em Itambém (PE), e ficou entre os 50 finalistas na edição 2019;
  • diretor de uma escola de São José do Rio Preto (SP), ficou entre os dez finalistas na edição 2018;
  • professor de química e ciências em Boa Esperança (ES), ficou entre os dez finalistas na edição 2017
  • Para celebrar o Dia dos Professores neste sábado (15) o R7 fez uma lista com os educadores indicados ao Teacher Global Prize nos últimos anos. O Nobel da Educação é um prêmio de um milhão de dólares concedido a um professor que contribuiu expressivamente com sua profissão. A premiação global é concedida anualmente pela Fundação Varkey e pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)
  • 2021
  • 2020 - Doani Emanuela Bertan, ficou entre os 10 finalistas do Global Teacher Prize. Ela é professora da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Júlio de Mesquita Filho, em Campinas (SP) e dá aula para alunos surdos e ouvintes do terceiro ano do ensino fundamental. As aulas são bilíngues — ela utiliza Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) e mesmo os alunos ouvintes aprendem a se comunicar por sinais
  • professora de tecnologias de uma escola municipal em São Paulo, ficou entre os dez finalistas na edição 2019;
  • professor de educação artística em Itambém (PE), e ficou entre os 50 finalistas na edição 2019;
  • diretor de uma escola de São José do Rio Preto (SP), ficou entre os dez finalistas na edição 2018;
  • professor de química e ciências em Boa Esperança (ES), ficou entre os dez finalistas na edição 2017

  • Para celebrar o Dia dos Professores neste sábado (15) o R7 fez uma lista com os educadores indicados ao Teacher Global Prize nos últimos anos. O Nobel da Educação é um prêmio de um milhão de dólares concedido a um professor que contribuiu expressivamente com sua profissão. A premiação global é concedida anualmente pela Fundação Varkey e pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)

    Reprodução/ Global Teacher Prize Org

  • 2021 - Greiton Toledo de Azevedo, professor de matemática, foi o único finalista brasileiro no Nobel da Educação. O educador ensina os estudantes a pensarem como cientistas. Ele desenvolve jogos e atividades com o auxílio do ensino tecnológico (robótica) para ajudar pacientes no tratamento dos sintomas de Parkinson

    Divulgação/ Arquivo pessoal

  • 2020 - Doani Emanuela Bertan, ficou entre os 10 finalistas do Global Teacher Prize. Ela é professora da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Júlio de Mesquita Filho, em Campinas (SP) e dá aula para alunos surdos e ouvintes do terceiro ano do ensino fundamental. As aulas são bilíngues — ela utiliza Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) e mesmo os alunos ouvintes aprendem a se comunicar por sinais

    Arquivo Pessoal

  • 2019 - Dois professores ficaram entre os 50 finalistas do prêmio global nesta edição. A professora Débora Garofalo merece destaque. Ela dá aulas de tecnologia e robótica para estudantes em regiões periféricas na cidade de São Paulo usando sucata e material que iria para o lixo

    Reprodução/ Instagram

  • Jayse Ferreira, professor de educação artística. Morador do município de Itambé, interior de Pernambuco, ele também foi um dos finalistas na edição do Global Teacher Prize de 2019

    Reprodução/ Instagram

  • 2018 - Diego Mahfouz Faria Lima foi um dos 10 professores finalistas. O educador é de Paranaíba (MS), que fica aproximadamente a 300 quilômetros de São José do Rio Preto. Foi na Escola Municipal Darcy Ribeiro, nomeado a diretor escolar, que Lima mudou a realidade dos estudantes e toda a comunidade escolar, com os mais de 15 anos de experiência

    Reprodução/MEC

  • 2017 -Wemerson da Silva Nogueira, professor da rede pública capixaba, foi o único brasileiro entre os dez finalistas. O educador é conhecido no meio pela criatividade das aulas e pelos projetos que melhoraram não só a qualidade do ensino em sua região, mas também impacta a vida das pessoas na comunidade local

    Reprodução/ Sinesp

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