Professores de universidades particulares planejam greve para o dia 5 de setembro
Após sete meses de negociação, não houve acordo para um reajuste salarial; docentes reclamam da precarização do trabalho
Educação|Do R7
Professores de universidades particulares planejam entrar em greve a partir do dia 5 de setembro, de acordo com informações do Sinpro-SP (Sindicato dos Professores de São Paulo). A decisão foi tomada após assembleia remota.
Em sete meses de negociação, os sindicatos dos professores e o patronal não chegaram a um acordo quanto ao reajuste de salários. Os docentes também denunciam a precarização das condições de trabalho.
O Semesp, sindicato das mantenedoras, informou na terça-feira (23) "que deseja manter a negociação salarial que vem sendo realizada desde março deste ano com os professores e auxiliares de administração escolar, que em assembleia realizada na semana passada recusaram a nova proposta apresentada pela comissão de negociação da entidade e anunciaram a decretação de greve a partir de 5 de setembro."
“A decretação de greve pelos docentes e auxiliares de administração escolar não contribui para a obtenção de um acordo”, afirmou o diretor executivo Rodrigo Capelato, que ressalta que as negociações não foram interrompidas. “Inclusive, nesta quarta-feira (24), teremos uma nova rodada de negociação com os sindicatos de trabalhadores”, disse.
Segundo Capelato, “desde o início das negociações foram obtidos avanços nas reuniões com as federações representativas das categorias profissionais, com a apresentação de diversas propostas de reajuste salarial pelo Semesp, além da orientação para que as instituições de ensino superior associadas mantivessem a concessão das cláusulas das convenções coletivas enquanto perdurassem as negociações”.