Provão Paulista: alunos prejudicados pela greve do Metrô não serão eliminados

A medida é voltada para estudantes que moram longe da capital paulista e não conseguirão fazer o segundo dia de provas

30/11/2023 - 15h53 (Atualizado em 29/03/2024 - 10h14)

Os alunos do 1º e do 2º anos do ensino médio inscritos no Provão Paulista que não conseguirem realizar o exame na próxima segunda-feira (4), devido ao adiamento da prova, não serão prejudicados no processo que dá acesso à vagas nas universidades estaduais em 2024 e 2025. Eles devem comparecer à primeira prova, nesta sexta-feira (1º), e enviar a justificativa com documentos que comprovem o caso.

A decisão foi tomada pela Seduc-SP (Secretaria de Educação de São Paulo), junto ao Ministério Público, e é destinada aos alunos que moram fora da capital paulista e não têm condições de permanecer na cidade durante o fim de semana.

Antes do adiamento, alunos do 1º e do 2º anos fariam suas avaliações nesta quinta (30) e sexta-feira (1º). As datas foram postergadas por um dia por causa da greve do Metrô, CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e Sabesp, na última terça (28). Eles realizarão as provas nesta sexta e segunda-feira, dias 1º e 4, respectivamente.

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Os estudantes têm até 8 de dezembro para enviar a documentação, por email, para o endereço requerimentoprovaopaulista@educacao.sp.gov.br.

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Já aqueles que não comparecerem em nenhum dos dias ou que não justificarem sua ausência serão eliminados e não poderão fazer as próximas edições do Provão.

Em relação à classificação e à distribuição de vagas, os alunos serão divididos em quatro grupos, conforme a escola em que estão matriculados.

Compõem o grupo A os estudantes da rede pública estadual paulista das unidades da Seduc-SP. No grupo B encontram-se os alunos da rede pública federal paulista e das redes públicas municipais, estaduais e distrital. O grupo C é composto de estudantes matriculados em escolas técnicas (Etecs). Já o grupo D reúne os candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas.

Clarice Lispector (1920-1977)
De origem ucraniana, Chaya Pinkhasivna Lispector emigrou para o Brasil em 1922 com seus familiares em razão da perseguição sofrida pelos judeus ucranianos em sua terra natal. A romancista e contista apresenta em sua obra traços bastante específicos, como a ruptura com a narrativa factual, e o uso intenso de fluxo de consciência e de metáforas, como sublinhou o crítico literário Alfredo Bosi

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Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004)
Poetisa, contista e escritora de literatura infantil, Sophia de Mello Breyner Andresen é proveniente de uma família de origem aristocrática portuguesa. Acreditava que a poesia representava um valor transformador fundamental e que era algo que lhe acontecia. Foi a segunda mulher a receber o Prêmio Camões, maior do mundo em literatura portuguesa

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Portuguesa Djaimilia Pereira de Almeida foi vencedora da edição deste ano com o livro 'Luanda, Lisboa, Paraíso'

Conceição Evaristo (1946-)
Poeta, contista e romancista brasileira, Maria da Conceição Evaristo de Brito aborda em suas obras temas de origem social, como a discriminação racial e de gênero. É considerada uma importante representante do movimento pós-modernista no Brasil. Professora universitária, Conceição Evaristo é responsável pela cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência do Instituto de Estudos Avançados da USP. Criou a expressão "escrevivência" para descrever o processo criativo de sua obra

3 de abril - Lygia Fagundes Telles - Escritora paulista, membro da Academia Brasileira de Letras. Aos 103 anos.

Antes de Fernanda, oito mulheres tornaram-se imortais: Rachel de Queiroz (1977), Dinah Silveira de Queiroz (1980), Lygia Fagundes Telles (1985), Nélida Piñon (1989), Zélia Gattai (2001), Ana Maria Machado (2003), Cleonice Berardinelli (2009) e Rosiska Darcy de Oliveira (2013).

Nísia Floresta (1810-1885)
Foi o pseudônimo escolhido por Dionísia Gonçalves Pinto, considerada a primeira educadora e jornalista feminista do Brasil. Nascida no Rio Grande do Norte, a escritora denunciou também as injustiças cometidas contra os negros escravizados e os indígenas brasileiros

Narcisa Amália (1852-1924)
Foi uma educadora, poetisa e jornalista brasileira: a primeira mulher a trabalhar profissionalmente como jornalista no Brasil. Dona de uma das poucas vozes femininas de sua época a trabalhar a ideia de identidade nacional, foi também antiescravista e republicana. Sua obra mereceu comentários elogiosos de Machado de Assis e de dom Pedro 2º

Julia Lopes de Almeida (1862-1934)
Escritora, cronista e teatróloga, foi uma das idealizadoras da Academia Brasileira de Letras, mas seu nome foi excluído da lista de fundadores por ser mulher. Em seu lugar, entrou o nome do poeta português Filinto de Almeida, seu marido, popularmente conhecido como o "acadêmico consorte". Também foi uma das precursoras da literatura infantil no Brasil

Clarice Lispector (1920-1977) De origem ucraniana, Chaya Pinkhasivna Lispector emigrou para o Brasil em 1922 com seus familiares em razão da perseguição sofrida pelos judeus ucranianos em sua terra natal. A romancista e contista apresenta em sua obra traços bastante específicos, como a ruptura com a narrativa factual, e o uso intenso de fluxo de consciência e de metáforas, como sublinhou o crítico literário Alfredo Bosi LEIA MAIS: Fuvest: nova lista de livros obrigatórios terá só autoras pela primeira vez na história