Provão Paulista: de medicina a direito, USP reserva vagas em todos os cursos para a nova seleção
Ao lado de Unesp e Unicamp, universidade vai decidir, no próximo dia 1º, como será a divisão de vagas direcionadas ao programa
Educação|Vivian Masutti, do R7

O conselho universitário da Universidade de São Paulo (USP) vai votar no dia 1º de agosto de onde vão sair as 1.500 vagas de graduação para 2024 que irão para os alunos de escola pública que prestarem o novo Provão Paulista. O número equivale a 14% do total de vagas (que no ano passado foram 11.147).
Segundo Gustavo Monaco, diretor-executivo da Fuvest, serão destinadas à seleção vagas de todos os cursos, incluindo os mais concorridos, como medicina, direito e engenharia.
“A distribuição será proporcional. Com a exceção de cursos que têm provas de habilidades específicas, como música e artes cênicas, que já não entravam no Enem USP nem no Sisu”, afirma.
Ao lado das Faculdades de Tecnologia, as Fatecs, que darão 3.800 vagas ao processo, a USP será a primeira instituição de ensino público estadual a receber alunos por meio do novo Provão Paulista, já a partir de janeiro. No total, o programa dará 13.000 vagas.
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A Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também se reunirão no dia 1º para bater o martelo sobre as suas vagas.
Enquanto a primeira precisa decidir se elas serão ofertadas no primeiro ou no segundo semestre, a segunda ainda nem sabe se vai aderir ao programa em 2024 ou em 2025.
Do conjunto das 3.854 vagas destinadas a egressos de escolas públicas, a Unesp vai oferecer 980 para ao Provão, ou 12,76% do total de vagas dos 136 cursos de graduação.
Dessas 980, 343 serão destinadas a alunos pretos, pardos e indígenas.
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O Exame Nacional do Ensino Médio e os vestibulares frequentemente apresentam questões relacionadas aos principais eventos mundiais e nacionais e seus contextos. Além disso, essas informações podem ser utilizadas como base para a elaboração da redação. ...
O Exame Nacional do Ensino Médio e os vestibulares frequentemente apresentam questões relacionadas aos principais eventos mundiais e nacionais e seus contextos. Além disso, essas informações podem ser utilizadas como base para a elaboração da redação. Os vestibulares costumam ser mais imediatistas e diretos na sua abordagem de atualidades: fatos específicos que viraram notícia há pouco tempo podem aparecer nas provas. Já o Enem costuma trabalhar com o contexto: dessa forma, é comum que a prova apresente acontecimentos dentro de uma conjuntura histórica que já vem ocorrendo há certo tempo, mas que voltaram à pauta das notícias recentemente, como o conflito entre Israel e Palestina. A pedido do R7, Priscila Naves, coordenadora pedagógica do cursinho Aprova Total, elencou sete temas nos quais vale a pena fica ligado. Confira a seguir VEJA MAIS: Saiba quais são os cursinhos populares com vagas abertas para se preparar para o vestibular
Nessa lógica, os cursos menos procurados oferecerão proporcionalmente mais vagas para o vestibular seriado. Os percentuais das vagas oferecidas por curso variarão de 10% (cursos mais procurados) a 30% (menos procurados).
Já a Unicamp vai retirar 320 vagas que seriam preenchidas via Enem para dar aos alunos que prestarão o novo projeto.
A Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), por fim, já decidiu que abrirá 2.600 vagas para o segundo semestre do ano que vem.
Em 2023, a nova avaliação deve ser aplicada em novembro, pela Vunesp, com questões de múltipla escolha e redação. A partir dos próximos anos, haverá uma seleção seriada desde o primeiro ano.
























