Saiba como descolar uma bolsa de estudos no exterior
O R7 dá algumas dicas para sair na frente da concorrência e reúne instituições fora do Brasil que estão com inscrições abertas. Confira
Educação|Karla Dunder, do R7
Estudar no exterior é um sonho para muitos estudantes brasileiros. Um curso em uma universidade fora do Brasil pode ser um diferencial importante no currículo e significar uma guinada na vida profissional. Mas como tudo na vida, tem o seu preço. Para quem não pode pagar, o R7 dá algumas dicas para conseguir uma bolsa de estudos no exterior.
Antes de mais nada, o primeiro passo é analisar o seu orçamento. Muitas instituições oferecem bolsas parciais, que cobrem uma parte dos custos. É preciso ter um bom planejamento financeiro antes de deixar o país. Levar em conta que, mesmo com uma bolsa integral, imprevistos acontecem, portanto, vale ter uma reserva financeira.
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Para conseguir uma bolsa, o primeiro passo é ter um bom currículo escolar. As Universidades estrangeiras levam em consideração as notas do ensino médio. Notas altas e constantes aumentam as chances de conquistar uma vaga e, principalmente, uma bolsa.
As universidades dos Estados Unidos realizam um cálculo com base no GPA (Grade Point Average), que nada mais é do que o histórico acadêmico do aluno e consiste em uma média geral de todas as matérias do High School (equivalente ao ensino médio daqui). As notas variam de 0 a 4. Quanto mais próximo do 4, maiores as chances de ingressar em uma boa universidade e de conquistar uma bolsa.
Essas instituições também avaliam o interesse dos estudantes por outras áreas fora do currículo escolar. Trabalho voluntário, domínio de um instrumento musical ou curso de teatro contam pontos. “Muitas instituições oferecem bolsa de estudos para quem se destaca nos esportes”, diz Raphael Ruiz, do Instituto Mindset.
Estude muito bem o idioma que é falado no país escolhido. Se for o inglês, as universidades americanas exigem os certificados do Toefl ou do Iealts. Na Inglaterra, o exame de Cambridge é exigido. “Uma dica é fazer cursos preparatórios para esses exames, além dos simulados que ajudam a entender as técnicas exigidas pelos testes de proficiência, entre elas, o controle do tempo em cada questão”, avalia Ruiz.
Notas e idioma em ordem, escolha a instituição onde pretende estudar e veja diretamente se essa universidade ou escola oferece algum tipo de bolsa de estudos. Procure com antecedência, até para dar tempo de enviar documentos e comprovar as informações fornecidas na inscrição.
Neste mês de agosto e setembro instituições no exterior abrem as inscrições para o programa de bolsa de estudos para 2020. Confira:
Até o dia 7 de agosto estão abertas as inscrições para o programa que concederá 15.000 bolsas de mobilidade internacional dotadas com 3.000 euros cada uma. Seu principal objetivo é contribuir com o desenvolvimento do Espaço Ibero-Americano de Conhecimento através do intercâmbio de estudantes universitários que queiram fazer graduação ou pós em dez países (Argentina, Brasil, Espanha, Chile, Colômbia, México, Peru, Portugal, Porto Rico e Uruguai). Mais informações em www.becas-santander.com
Para quem pretende estudar na Nova Zelândia, a Universidade de Canterbury oferece 25 bolsas parciais para a graduação. As inscrições devem ser feitas pela internet até o dia 15 de agosto.
A Universidade de Melbourne, na Austrália, está com inscrições abertas até o dia 30 de outubro. A instituição oferece diversos tipos de bolsa que vão de integrais até auxílio durante o curso.