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Educação

Saiba como os estudantes podem negociar a dívida com a faculdade

Censo de Educação Superior mostra um aumento do número de alunos em instituições privadas em todo o país

Educação|Karla Dunder, do R7

Saiba como negociar a dívida na universidade
Saiba como negociar a dívida na universidade

O número de estudantes em universidades privadas tem aumentado a cada ano como mostra o Censo de Educação Superior, divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e com isso também aumento o financiamento estudantil.

Em 2018, 46,8% dos alunos da rede privada de ensino superior tinham algum tipo de financiamento para pagar as mensalidades. Em 2009, esse número era de 23% dos estudantes.

Do total dos estudantes que hoje recebe financiamento, 27% recebem Fies, 19%, o Prouni, e 54%, outras formas de financiamento. Em 2018, 1,6 milhão de estudantes estava matriculado com essa forma de financiamento.

Com mudanças no Fies (Financiamento Estudantil), muitas instituições passaram a oferecer formas de financiamento para não perder alunos. O resultado também é um maior endividamento de parte desses alunos.


De acordo com dados do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), 59% dos 899.957 contratos do Fies em fase de consignação estavam com pelo menos um dia de atraso no pagamento em janeiro.

Para o gerente do Serasa Limpa Nome, Lucas Lopes, o estudante precisa entender o tamanho de sua dívida, sua receita e os gastos que possui para negociar tanto com a universidade ou com uma instituição financeira.


“É preciso primeiro entender o que levou ao endividamento, para depois ter ideia de qual é o orçamento, gastos fixos e aí, sim, saber qual o valor que pode arcar em parcela antes de começar uma negociação”, explica. “E ter claro que não pode comprometer 20% da renda porque não vai conseguir pagar e vai acabar acumulando parcelas sobre parcelas.”

Após entender qual o tamanho do valor devido e o orçamento, o segundo passo é ter claro qual o valor original da dívida e qual a taxa de juros cobrada pela instituição. “Ter essas informações em mãos dá argumentos para fazer uma negociação mais justa,“ explica.


Um carta na manga é ter o valor das mensalidades de instituições concorrentes. Comparar preços e barganhar pode ser um argumento no momento da negociação. 

Lopes também ressalta que mesmo inadimplentes, os alunos têm direito de cursar a faculdade até o fim do semestre. No geral, a negociação da dívida ocorre no período de matrícula ou rematrícula.

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