Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Educação
Publicidade

Saiba o que seu filho deve aprender nos próximos anos

Conheça as competências para o século 21 que estão presentes na Base Curricular Nacional e como isso pode impactar as futuras gerações

Educação|Karla Dunder, do R7

Crianças devem desenvolver habilidades específicas para o século 21
Crianças devem desenvolver habilidades específicas para o século 21

Em uma palestra, Viviane Senna, a presidente do Instituto Ayrton Senna, fez o seguinte questionamento: Se um médico cirurgião que atuava no início do século 20 pudesse visitar um centro cirúrgico de hoje, ele conseguiria fazer uma cirurgia? Provavelmente não. E um professor? Ele conseguiria dar aula? Pouco mudou na educação nos últimos anos e muito se discute sobre as competências para o século 21. O R7 ouviu especialistas para explicar quais são essas habilidades e como os pais podem preparar seus filhos para o futuro.

Como ajudar seu filho a ser um profissional do século 21

O grande desafio deste século 21 está em entender todas as mudanças que ocorrem em alta velocidade ditadas pela tecnologia e pela inovação. Para isso, o Ministério da Educação, ao elaborar a BNCC (Base Nacional Curricular Comum), estipula dez pontos a serem trabalhados nas escolas entre eles a criatividade, o pensamento científico, a cultura digital, a empatia, a cooperação e o projeto de vida.

A estratégia de alfabetização que revolucionou aprendizado em escolas do Piauí

Publicidade

São habilidades fundamentais principalmente quando o foco está na tecnologia. "Muitas profissões que existem hoje, não existiam há 15 anos e muitas novas virão, precisamos preparar os jovens para esse mundo", explica Mariana Breim, diretora de desenvolvimento integral do Instituto Península

Investir em educação para a primeira infância é melhor 'estratégia anticrime', diz Nobel de Economia

Publicidade

“Essas competências estabelecidas pela BNCC passam na transversal de toda formação da educação básica, da educação infantil ao ensino médio e não estão dissociadas das matérias como português e matemática”, explica Cynthia Sanches, gerente de projetos do Instituto Ayrton Senna. “Uma pesquisa de impacto acadêmico e sócio emocional realizada no Rio de Janeiro mostra que a abertura ao novo, a curiosidade dá ao aluno um avanço de três meses no aprendizado de língua portuguesa e organização e foco tem a mesma correlação com matemática”.

No geral, o Brasil não tem grandes exemplos de políticas públicas com foco nessas competências, o que na prática significa que não há um trabalho desenvolvido com os professores, nem material didático específico. “Não pode ser um projeto isolado de um professor, é importante que haja o envolvimento de todas as áreas, que seja um projeto da escola, de educação integral”.

“Vivemos em um momento de revolução tecnológica, todas as pessoas estão conectadas e tudo muda em alta velocidade, é preciso que as crianças desenvolvam flexibilidade, resiliência e a base curricular é uma janela de oportunidade para esse desenvolvimento e uma mudança nas escolas”, avalia Mariana Breim, diretora de desenvolvimento integral do Instituto Península.

Para Rebeca Otero, coordenadora de Educação da UNESCO no Brasil, é necessário repensar a Educação como um todo. “É preciso formar um cidadão global, que esteja qualificado para a vida e para interagir com o planeta de forma sustentável”.

Desenvolver essas competências é fundamental para abrir portas no mercado de trabalho e impacta diretamente na empregabilidade. “São habilidades que podem ser desenvolvidas ao longo da vida e as escolas podem usar, de forma estratégica e intencionalmente, essas competências”, explica Cynthia.

E o caminho é mais simples do que parece. Uma dica é a educação mão na massa. Um projeto colaborativo que transforma a sucata em um robô, por exemplo, conta com o trabalho em equipe, a tecnologia, a persistência e sustentabilidade. "Não é a ação de um único professor, mas um conjunto de ações trabalhadas com um objetivo", diz Cynthia.

“As competências sócio emocionais devem estar presentes na educação como a promoção da autoestima, o controle das emoções, que vai gerar adultos que sabem conviver melhor em sociedade”, diz Rebeca. Esse controle impacta diretamente na empregabilidade e manutenção do emprego, por exemplo.

Confira as habilidades que seu filho deverá desenvolver nos próximos anos:

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.