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São Paulo Play Week, um jeito de mudar o mundo brincando

Evento começa nesta quinta-feira (28) na Universidade de São Paulo e discute Justiça por meio de jogos, oficinas e muita diversão

Educação|Karla Dunder, do R7

Evento reúne jovens estudantes para criar, jogar e transformar o mundo
Evento reúne jovens estudantes para criar, jogar e transformar o mundo Evento reúne jovens estudantes para criar, jogar e transformar o mundo

Um convite a criação de jogos de impacto social, essa é a principal proposta da São Paulo Play Week, evento que ocorre na Universidade de São Paulo a partir desta quinta-feira (28) até o dia 8 de dezembro. A programação completa está disponível no site.

A partir do tema Acessibilidade, Diversidade e Justiça estudantes, jovens e todos os interessados são convidados a criar games, jogos e brincadeiras que possam ser usados como meio de transformação social.

O evento é organizado pela rede mundial “Games for Change” na América Latina em parceria com a Etec Parque da Juventude, e com a coordenação do grupo de pesquisa Cidade do Conhecimento da USP. Também conta com o apoio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

Professor Gilson Schwartz, o organizador do evento
Professor Gilson Schwartz, o organizador do evento Professor Gilson Schwartz, o organizador do evento

“O ponto de partida foi um Prêmio concedido pela ONU (Organização das Nações Unidas), em uma campanha que promovia a Educação para a Justiça”, explica Gilson Schwartz, professor do Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes e coordenador do grupo de pesquisa Cidade do Conhecimento da USP, responsável pela realização da São Paulo Play Week.

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“Em tempos de violência e intolerância, o jogo é um caminho para discutir com os jovens assuntos que muitas vezes são considerados 'caretas' e os games também celebram a interação e a criatividade”, avalia o professor.

Junto com os estudantes da Etec do Parque da Juventude foi criado o jogo não-digital “Purposyum, Challengers of Justice”. A ideia é resgatar os jogos de tabuleiro ou de cartas, que são acessíveis a todos — não precisa de uma conexão de internet, por exemplo — e podem ser jogados em grupo. O “Purposyum, Challengers of Justice”, desenvolvido pelo grupo, foi um dos dez projetos selecionados pela ONU. “Foi um ano de trabalho para discutir a questão da justiça e refletir sobre o tema.”

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Neste jogo de cartas que será lançado no evento, só existe um vencedor se todos ganharem. Uma alusão de que a Justiça é para todos.

São Paulo Play Week

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Durante os 10 dias, serão realizadas palestras, oficinas, vivências, game jams (maratona de criação de brinquedos e de games digitais ou analógicos), minicursos e sessões de pitching voltadas à criação de jogos, games ou brinquedos, entre outras atividades.

“Os jovens terão a oportunidade de participar de uma palestra e depois colocar a mão na massa para desenvolver um game em uma oficina”, explica Schwartz.

A aceleradora de startups nova-iorquina ‘Games for Change (G4C) Accelerator’, com uma comissão julgadora formada por especialistas em mercado de games, participará do evento para seleção e avaliação de projetos. 

Aberta para o público em geral, a São Paulo Play Week é voltada especialmente a estudantes do Ensino Médio, Técnico, Superior e aprendizes em projetos do Terceiro Setor, assim como seus professores, mentores e mediadores culturais.

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