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Educação

UFBA desliga até o ar condicionado após corte de verbas

Universidade reduziu os custos operacionais para adequar o seu orçamento aos cortes promovidos pelo MEC e garantir o seu funcionamento

Educação|Do R7

UFBA corta custos para garantir seu funcionamento
UFBA corta custos para garantir seu funcionamento

A Universidade Federal da Bahia anunciou nesta semana uma série de medidas para a redução de seu custo operacional para adequar o orçamento após os cortes anunciados pelo MEC (Ministério da Educação).

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Por meio de nota, a instituição informa que "toma novas e mais incisivas medidas de redução de seu custo operacional, a fim de resistir de portas abertas, ainda que funcionando em condições aquém do essencial, neste e no próximo ano."

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Essas medidas foram publicadas na Portaria nº 124/2019. Entre os principais pontos, a UFBA cortou o uso de aparelho de ar condicionado, restringiu os elevadores e proibiu ligações de telefone fixo para celulares. Confira os cortes feitos pela instituição:

- Suspensão de aditivos contratuais de obras, aquisição de bens, serviços e locações que importem em aumento de valores nos contratos;


- Suspensão de aquisição de materiais de consumo, exceto os destinados às atividades essenciais das unidades;

- Suspensão de eventos a partir das 17 horas e em feriados e finais de semana, exceto os relacionados às atividades curriculares obrigatórias e outros que justifiquem o caráter excepcional;


- Suspensão de concessões de passagens e diárias para participação em eventos, seminários e congressos, exceto para representação institucional e realização de concursos docentes;

- Suspensão de ligações de telefone fixo para móvel e restrição de ligações interurbanas e internacionais;

- Redução do uso de elevadores, ressalvado assegurar mobilidade de pessoas com deficiências;

- Desligamento de aparelhos de ar-condicionado, exceto em espaços sem ventilação natural e em laboratórios, museus e bibliotecas onde sejam justificadamente imprescindíveis, contribuindo assim para a redução do consumo de energia elétrica e das despesas com manutenção;

Ainda, em nota, a UFBA informa que "a Administração Central da UFBA, com aval do Conselho Universitário, não procedeu a um simples “corte”, presidido pela lógica da mera adequação de valores contratuais (e seus respectivos quantitativos de pessoas e de serviços envolvidos) a um orçamento sabidamente abaixo do que a Universidade necessita para funcionar em plenas condições. A estratégia adotada foi, mais uma vez, a do franco diálogo com as representações das categorias de trabalhadores, com o movimento estudantil e, principalmente, com cada um dos dirigentes de órgãos e das unidades acadêmicas – que, cientes da gravidade do momento, mostraram-se parceiros ao longo desse duro processo de tomada de decisões de forma racional e pactuada."

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