USP adota cotas para concursos e processos seletivos de docentes e servidores técnico-administrativos
O tipo de ação afirmativa aplicável a cada concurso público ou seleção será definido a partir do número de vagas em disputa
Educação|Do R7
A Universidade de São Paulo (USP) passará a adotar políticas afirmativas para pretos, pardos e indígenas (PPI) em concursos públicos para cargos de docentes e para processos seletivos de admissão de servidores técnicos e administrativos.
A resolução foi aprovada pelo Conselho Universitário nesta terça-feira, dia 22 de maio.
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O tipo de ação afirmativa aplicável a cada concurso público ou processo seletivo será definido a partir do número de vagas em disputa.
Para os concursos ou processos seletivos em que o número de vagas oferecidas seja igual ou superior a três, serão reservadas 20% das vagas existentes ao público PPI.
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Para aqueles cujo número de vagas oferecidas seja de uma ou duas, os candidatos PPI receberão pontuação diferenciada. O cálculo leva em conta a pontuação média da concorrência entre todos os candidatos e a pontuação média da concorrência PPI.
A autodeclaração como preto ou pardo feita pelo candidato será sujeita a confirmação por meio de banca de heteroidentificação.
Para confirmação da autodeclaração do candidato indígena, será exigido o Registro Administrativo de Nascimento do Índio – Rani próprio ou, na ausência deste, o de um de seus genitores.
Os processos seletivos recentemente suspensos para o preenchimento de 79 vagas para os cargos de analista administrativo, médico veterinário e procurador, deverão ser retificados e novo edital deverá ser publicado com a incorporação das ações afirmativas.
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