Conheça Cabo Daciolo, candidato à Presidência pelo Patriota
Candidato do Patriota à Presidência da República surgiu no cenário político nacional em 2011, quando foi líder de uma greve de Bombeiros
Eleições 2018|Thomaz Kravezuk, do R7*
O nascimento da figura pública de Cabo Daciolo — candidato à presidência pelo Patriota — se deu em 2011, quando liderou um movimento grevista de bombeiros no estado do Rio de Janeiro. Na ocasião, ele chegou a ser preso por nove dias no presídio de Bangu I.
Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos nasceu em Florianópolis no ano de 1976. Bombeiro militar, Daciolo ingressou na política após a liderança à greve de sua categoria.
Em março de 2015, Daciolo defendeu a libertação de doze policiais acusados de matar Amarildo Dias de Souza, desaparecido em 2013.
Poucos meses depois, o candidato, então deputado federal, foi expulso de seu partido na época, o PSOL.
Em 2017, Cabo Daciolo se beneficiou por uma lei que ele mesmo criou. O parlamentar foi absolvido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) de uma ação por associação criminosa e por vários dispositivos da Lei de Segurança Nacional. A lei que o beneficiou era a que previa anistia a bombeiros e policiais militares que participaram de greves entre 2011 e 2015.
Na campanha de 2018, Daciolo optou por “jejuar nos montes” ao invés de fazer campanha corpo-a-corpo, profetizou a cura da candidata ao Senado Mara Gabrilli — deficiente física — e propôs discutir diversas teorias da conspiração em debates, com destaque para a suposta criação de uma união de Repúblicas Socialistas na América Latina.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Paulo Lima.