Eleições para governos estaduais expõem fragmentação partidária
No total treze partidos venceram ou disputam o segundo turno nas 27 unidades da federação.
Eleições 2018|André Avelar e Márcio Neves, do R7
As eleições realizadas neste domingo (7) em todo o país foram marcadas por uma fragmentação dos partidos para eleger seus candidatos aos governos estaduais. Sete partidos fizeram governadores no primeiro turno em 13 Estados e outros seis tentam eleger seus candidatos no segundo turno em outras 14 unidades da federação.
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O PT (Partido dos Trabalhadores) e o PSB (Partido Socialista Brasileiro) foram os que elegeram mais governadores no primeiro turno. O PT fez governadores na Bahia, Ceará e Piauí, já o PSB vai governar a Paraíba, Pernambuco e Espirito Santo (veja o nome dos eleitos na arte abaixo).
Ainda com eleitos no primeiro turno está o DEM, que vai governar os Estados de Mato Grosso e Goiás. Logo na sequência, cada um com um governador eleito, vem o PHS (Partido Humanista da Solidariedade) no Tocantins, PC do B (Partido Comunista do Brasil) no Maranhão, PSD (Partido Social Democrático) no Paraná, MDB (Movimento Democrático Brasileiro) em Alagoas e o PP (Partido Progressista) no Acre.
Disputa no 2º turno
Partidos como o Novo e o PSL (Partido Social Liberal), que não têm tradição em eleger governadores pelo país, foram impulsionados pelas campanhas de seus presidenciáveis e conseguiram um bom desempenho no pleito, colocando em xeque partidos tradicionais como o PSDB em Minas Gerais, Roraima e Rondônia, com disputa em segundo turno.
Dez partidos vão disputar o segundo turno em 13 Estados e no Distrito Federal (veja o nome dos eleitos na arte abaixo). O PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) vai disputar o governo em 6 Estados: Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e São Paulo.
Já o PSB (Partido Socialista Brasileiro) disputará o governo em 4 Estados: Amapá, Distrito Federal, São Paulo e Sergipe. Já o PDT (Partido Democrático Trabalhista) tenta eleger seus candidatos ao governo do Amazonas, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e no Amapá.
O MDB tenta eleger seus candidatos no Distrito Federal, Pará e Rio Grande do Sul, o PSL (Partido Social Liberal) em Roraima, Rondônia e Santa Catarina. O DEM (Democratas) vai disputar o governo do Rio de Janeiro e do Pará, já o PSD (Partido Social Democrático) em Santa Catarina e Sergipe, o PSC (Partido Social Cristão) em Santa Catarina e Sergipe, o PT no Rio Grande do Norte e o Partido Novo em Minas Gerais.