Figurões não se reelegem para o Senado em 16 Estados e no DF
Além dos candidatos a reeleição, políticos tradicionais como Dilma Rousseff e Eduardo Suplicy, do PT, e Sarney Filho, do PV, não se elegeram
Eleições 2018|Márcio Neves, do R7
Ao menos 20 candidatos ao Senado Federal, que disputavam a reeleição em 16 estados e no Distrito Federal, não conseguiram se reeleger neste pleito e renovar seus mandatos.
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Políticos tradicionais como a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que disputou uma vaga no Senado em Minas Gerais, Sarney Filho (PV), que era candidato ao senado no Maranhão, e Eduardo Suplicy (PT), que já foi senador por três mandatos por São Paulo, fracassaram e não conseguiram uma cadeira no Congresso Nacional.
Dilma e Suplicy figuravam em primeiro lugar nas pesquisas a poucos dias da votação, mas viram a vantagem cair drasticamente. A ex-presidente ficou em 4º no pleito em Minas Gerais. Enquanto isso, Suplicy viu Major Olimpio (PSL) e Mara Gabrilli (PSDB) consquistarem as duas vagas de São Paulo.
Sarney Filho, nome forte da família Sarney, e Edison Lobão, próximo do clã, perderam no Maranhão — ficaram em 3º e 4º, respectivamente. Com a derrota de Roseana Sarney na disputa pelo governo do Estado, a outrora poderosa família de políticos não elegeu nenhum representante no pleito.
O candidato Valdir Raupp (MDB), que tentava renovar seu mandato por Rondônia, foi o que teve o pior desempenho. Amargou 5,94% dos votos em seu Estado, frente aos 34,29% que teve quando foi eleito para o mandato no pleito de 2010. O mandato para senador é de 8 anos.
Romero Jucá (MDB), que foi homem forte do governo Temer, protagonizou uma disputa acirrada em Roraima, mas acabou perdendo para Messias de Jesus (PRB) com uma diferença de pouco mais de mil votos. Ângela Portela, outra senadora pelo Estado, também ficou de fora.
Na lista de políticos tradicionais, que não conseguiram renovar seus mandatos ao Senado Federal, estão Eunício Oliveira (MDB), que era senador pelo Ceará; Cristovam Buarque (PPS), do Distrito Federal; Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PSDB) do Espirito Santo; Roberto Requião (MDB), do Paraná; e Lindbergh Farias (PT), do Rio de Janeiro.
Também ficaram de fora Vanessa Grazziotin (PC do B), pelo Amazonas; Paulo Bauer (PSDB), por Santa Catarina; Garibaldi Filho (MDB), pelo Rio Grande do Norte; Wilder Morais (DEM), por Goiás; Moka (MDB), pelo Mato Grosso do Sul; Flexa Ribeiro (PSDB), pelo Pará; Cássio Cunha Lima (PSDB), pela Paraíba; Valadares (PSB), por Sergipe; e Vicentinho (PR) e Ataídes Oliveira (PSDB), por Tocantins.